A Libertadores Feminina de 2025 será disputada entre 2 e 18 de outubro. O Grupo D reúne tradição, títulos históricos e clubes em ascensão. Deportivo Cali (Colômbia), Libertad (Paraguai), Nacional (Uruguai) e Universidad de Chile brigam por duas vagas no mata-mata. A estreia do grupo será no dia 3 de outubro. Primeiro jogam Libertad e Deportivo Cali, às 16h. Depois, o Nacional encara a Universidad de Chile, às 20h.
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Deportivo Cali, candidata colombiana com experiência recente
O Deportivo Cali chega à Libertadores embalado pelo título da Liga Colombiana conquistado em setembro de 2025. Foi o terceiro da história do clube, obtido após vitória sobre o Santa Fe nos pênaltis. Além disso, a equipe já tem bagagem continental. Em 2021, avançou às quartas de final e liderou seu grupo, com destaque para a goleada por 4 a 1 sobre a Universidad de Chile. Hoje, aposta em jovens talentos que também defendem a seleção colombiana. O desafio será manter equilíbrio defensivo, já que o ataque veloz costuma decidir jogos, mas também expõe o time a riscos.
Libertad, poder paraguaio com título continental no passado
O Libertad nasceu da fusão entre o Club Libertad e o Sportivo Limpeño em 2018. Antes disso, o Limpeño já tinha feito história. Conquistou o Campeonato Paraguaio em 2015 e 2016 e, no mesmo ano, levantou a taça da Libertadores Feminina de forma invicta. Na final, venceu o Estudiantes de Guárico por 2 a 1. Desde então, segue como um dos representantes mais fortes do Paraguai. Em 2023, por exemplo, estreou na Libertadores com vitória sobre o Always Ready por 3 a 1. Agora, o grande desafio será reviver o protagonismo e transformar a solidez defensiva em força suficiente para disputar a classificação.
Nacional, tradição uruguaia com feitos recentes
O Nacional faz em 2025 sua sétima participação na Libertadores Feminina. O clube estreou no torneio em 2011 e tem construído trajetória sólida desde então. A melhor campanha aconteceu em 2021, quando chegou às semifinais. Naquela edição, foi o primeiro time uruguaio a vencer um duelo eliminatório. Superou o Deportivo Cali nas quartas de final, mas acabou derrotado pelo Corinthians na fase seguinte. Além disso, soma sete títulos nacionais, conquistados em diferentes momentos, incluindo 2020, 2022 e 2024. O Nacional aposta em sua defesa consistente, embora o ataque nem sempre acompanhe o mesmo ritmo.
Universidad de Chile, candidata ao protagonismo
A Universidad de Chile se consolidou como uma das forças do futebol feminino chileno. Sua estreia na Libertadores foi em 2021 e já naquele ano alcançou a fase eliminatória. Em 2022, viveu um de seus momentos mais marcantes. Naquela edição, goleou o Libertad/Limpeño por 6 a 2, com quatro gols de Rebeca Fernández, e garantiu a vaga nas quartas de final. A equipe aposta na posse de bola, na criatividade do meio-campo e na experiência de atletas da seleção nacional. No entanto, precisará manter concentração em jogos decisivos para transformar o bom futebol em classificação.
Equilíbrio em disputa
O Grupo D promete ser um dos mais equilibrados da primeira fase. Deportivo Cali e Universidad de Chile aparecem como favoritos pela força ofensiva e pelas campanhas recentes. Por outro lado, o Libertad carrega o peso de já ter sido campeão continental, enquanto o Nacional aposta na tradição e em uma defesa organizada. Nesse cenário, cada ponto conquistado pode ser determinante. Assim, a expectativa é de jogos intensos, com margem mínima para erros.