A Conmebol anunciou oficialmente a criação da Liga das Nações Feminina, um novo torneio entre seleções sul-americanas que valerá como classificatório para a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027. A criação de uma nova competição dá início a uma importante visibilidade no futebol feminino do continente.
Duas vagas diretas e duas na repescagem
O torneio oferecerá duas vagas diretas para o Mundial e duas vagas na repescagem intercontinental. O Brasil, por ser o país-sede da Copa de 2027, não participará da competição, que reunirá as outras nove Associações Membro da Conmebol.
As seleções que terminarem em primeiro e segundo lugar na Liga se classificam automaticamente para a Copa do Mundo. Já as terceira e quarta colocadas disputarão a repescagem internacional, organizada pela FIFA, em formato e local ainda a serem definidos.
Formato e sorteio
Com um formato de todos contra todos, a nova liga visa aumentar o número de partidas oficiais entre as seleções sul-americanas. A ideia é oferecer mais ritmo de jogo, visibilidade e desenvolvimento técnico às atletas da região.
O sorteio dos grupos acontece no dia 31 de julho, às 14h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pelo canal da Conmebol no YouTube. A expectativa é que o torneio comece ainda no segundo semestre de 2025.
Impacto positivo
Além de ser classificatório para o Mundial, a Liga das Nações Feminina também representa uma oportunidade comercial e institucional para o futebol feminino sul-americano. A Conmebol aposta no torneio como ferramenta para impulsionar a modalidade.
A iniciativa faz parte do compromisso da entidade com o crescimento do futebol feminino e com a valorização do talento das jogadoras sul-americanas, colocando cada vez mais as jogadoras e seleções no cenário mundial.
Brasil como sede da Copa do Mundo de 2027
O Brasil será a sede da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027, marcando a primeira vez que o país receberá a principal competição do futebol feminino.
A escolha aconteceu em maio de 2024, durante o Congresso da FIFA, com o país vencendo a candidatura em votação contra a proposta conjunta de Alemanha, Bélgica e Holanda.
A escolha representa um marco para o desenvolvimento do futebol feminino sul-americano e promete deixar um legado esportivo e social. Com grandes estádios, estrutura pronta e apoio das federações e confederação, o país se prepara mais uma vez para fazer história no cenário mundial do esporte feminino.
