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Home » Últimas notícias » Relatório da Fifa destaca disparidade salarial no Futebol Feminino
Direto ao Ponto

Relatório da Fifa destaca disparidade salarial no Futebol Feminino

Atualizado em: 07/11/2025 15:04
Íris Araújo
7 Min de Leitura
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Foto: Flickr/CBF

O Relatório de Benchmarking do Futebol Feminino 2025, divulgado pela Fifa, escancara o quanto o futebol feminino ainda luta contra a desigualdade financeira, estrutural e de visibilidade. O estudo mostra que, apesar dos avanços recentes, as jogadoras continuam muito longe de desfrutar das mesmas condições que os homens no esporte mais popular do mundo.

Salários que não garantem sustento

De acordo com o relatório, o ganho médio anual de uma jogadora profissional é de apenas US$ 10.900 (cerca de R$ 62 mil por ano, ou R$ 5,1 mil por mês). Esse valor, segundo a própria Fifa, é puxado para cima pelos clubes de elite da Europa e dos Estados Unidos — o que indica que a realidade da maioria das atletas é ainda mais dura.

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Nos clubes de nível 1, que reúnem as 41 principais equipes do planeta, o salário médio é de US$ 24.030 por temporada. Mesmo assim, apenas 16 clubes pagam mais de US$ 50 mil anuais, e o teto salarial, mesmo nos casos mais altos, chega a US$ 120 mil por ano — valor considerado modesto diante dos milhões movimentados no futebol masculino.

A discrepância é ainda mais gritante nas divisões inferiores:

  • Nível 2: média de US$ 4.361 anuais;

  • Nível 3: apenas US$ 2.805 anuais — o que equivale a cerca de R$ 1.300 por mês, menos que um salário-mínimo no Brasil.

“As jogadoras precisam atingir determinado nível para conseguir um salário suficiente para apenas jogar”, afirma o relatório. “Caso contrário, seguem dependentes de outras fontes de renda para sobreviver.”

Contratos curtos e instabilidade profissional

Além dos baixos salários, a estabilidade também é um luxo restrito a poucas. Enquanto clubes de elite firmam contratos entre um e três anos, times de níveis inferiores chegam a oferecer vínculos de menos de três meses.

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Essa rotatividade impede que muitas atletas se estabeleçam profissionalmente e dificulta o desenvolvimento de uma carreira sólida.

“Um contrato mais longo permite que as jogadoras se comprometam com o clube e a cidade, proporcionando mais estabilidade para que se concentrem em sua carreira no futebol”, diz o documento.

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A desigualdade também se reflete nas arquibancadas. O relatório mostra que, embora o interesse pelo futebol feminino esteja crescendo, os números ainda estão longe dos padrões masculinos.

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O recorde da temporada 2023/24 foi registrado na Inglaterra, quando o Arsenal recebeu o Manchester United diante de 60.160 torcedores no Emirates Stadium. Mas essa ainda é uma exceção: a média de público global nos campeonatos femininos de elite foi de 1.713 pessoas por jogo.

Nos níveis 2 e 3, a média cai drasticamente para 480 e 380 torcedores, respectivamente.
Mesmo clubes de alto nível, como o Arsenal, mandam a maior parte das partidas em estádios menores. Na temporada passada, apenas 23% dos times jogaram ocasionalmente em arenas principais — no caso do Arsenal, foram cinco partidas no Emirates, e o restante no Meadow Park, com capacidade para 4.500 pessoas.

Apoio à saúde feminina

No geral, 52% dos clubes avaliaram o estado de saúde das jogadoras , incluindo histórico menstrual e uso de contraceptivos hormonais.
Um dado interessante é que, em 2024, o AC Milan tornou-se o primeiro clube da Europa a garantir a renovação de contrato para jogadoras que engravidarem no último ano de seus contratos. As jogadoras também receberão auxílio com os cuidados dos filhos durante as atividades esportivas e apoio com passagens aéreas, hospedagem e outras despesas de viagem para os filhos da jogadora que engravidou ou que é a única responsável legal, além de um acompanhante.

Representatividade ainda é um desafio

Outro dado que chama atenção é o número reduzido de mulheres em cargos de comando. Apenas 22% dos times contam com treinadoras principais, mostrando que o próprio futebol feminino ainda é dominado por homens.

A arbitragem é o setor mais equilibrado: 42% dos oficiais de campo são mulheres — um avanço, mas que ainda revela desigualdade em níveis inferiores (57% no nível 1, contra 25% nos níveis 2 e 3).

Avanços, mas um longo caminho pela frente

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, reconheceu que, embora o crescimento do futebol feminino seja “notável”, ainda há “muito trabalho a ser feito para desbloquear todo o potencial do esporte”.

O relatório é um alerta sobre o impacto que investimento desigual e falta de estrutura profissional exercem sobre o desenvolvimento do futebol feminino. Salários baixos, contratos curtos e pouca visibilidade pública continuam sendo barreiras para que jogadoras consigam se dedicar exclusivamente à carreira.

Enquanto isso, clubes e federações buscam equilibrar orçamentos, ampliar o calendário de competições e aumentar a cobertura midiática — fatores fundamentais para transformar o cenário e garantir que o talento feminino tenha o mesmo valor dentro e fora de campo.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 135 ligas e 1.518 clubes de diferentes países. Desse total, 90 ligas e 677 clubes enviaram respostas completas. Para definir o nível de cada competição, a FIFA considerou critérios como:

  • sistema de licenciamento dos clubes;

  • número de jogadoras que disputaram a Copa do Mundo de 2023;

  • orçamento médio das equipes participantes.

TAGGED:futebol feminino
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Íris Araújo
PorÍris Araújo
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Íris Araújo é estudante de jornalismo da Faculdade São Francisco de Assis. No Campo Delas, escreve sobre o dia a dia do São Paulo Futebol Clube. Além disso, participa de projetos que falam sobre futebol no geral. Sua grande paixão além do esporte, é contar histórias que tragam a paixão pelo que faz.
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