A Ferroviária Feminino já virou a chave e foca todas suas atenções para o confronto decisivo contra o São Paulo, válido pela quartas-de-final do Campeonato Brasileiro Feminino. A partida está marcada para este sábado (16), às 16 horas, no Morumbis, em São Paulo. O primeiro duelo terminou empatado em 0 a 0 e nova igualdade leva a decisão para os pênaltis, assim como em 2024, quando as Soberanas levaram a melhor. A atacante Júlia Beatriz, quer mudar “gosto amargo” que ficou do ano passado.
“Gosto amargo” de 2024
No clube desde o início de 2024, a atacante Júlia Beatriz estava no duelo contra o São Paulo pela semifinal do Campeonato Brasileiro Feminino, em que a Ferroviária saiu derrotada nas penalidades e perdeu a chance de chegar em mais uma final da competição nacional. A atleta falou sobre querer mudar o rumo da história.
“Estamos focadas, sabíamos que teria esse jogo no meio da semana frente ao Corinthians, mas não tiramos nossos olhos do jogo contra o São Paulo, porque é uma grande partida. Sabemos que o ano passado foi uma derrota amarga e queremos essa vitória para mudar esse cenário”, afirmou.
Sequência de jogos contra o São Paulo
Este vai ser o segundo jogo, de três que a Ferroviária vai fazer contra o São Paulo e tudo isso em nove dias. Além das duas partidas válidas pelas quartas-de-final do Brasileiro Feminino, as equipes voltam a se enfrentar pelo Campeonato Paulista na terça-feira. Júlia Beatriz afirmou que isso fortalece o grupo.
“Eu acredito que independente da sequência, isso ajuda muito a gente como grupo. Independente do adversário, estamos trabalhando muito bem, ainda mais com a chegada do Léo. Temos que aproveitar bastante as oportunidades nestes jogos. São grandes confrontos, contra grandes equipes. Com o tempo nós vamos cada vez mais evoluindo dentro do nosso jogo”, falou.
Chegada do Leonardo Mendes
A atleta afeana ainda falou sobre a mudança de treinador e como isso tem melhorado a equipe no dia a dia de treinos e jogos. E o que mais mudou, em sua opinião, foi o estilo de jogo com mais posse de bola.
“Mudou bastante o estilo de jogo, era uma intensidade diferente. Trabalhamos mais com a posse de bola nos jogos. Acredito que, independente da mudança, nós temos o setor ofensivo de mais velocidade, mais intensidade, o que acaba favorecendo o trabalho que o Léo propõe pra gente”, finalizou.