A Ferroviária Feminino encerrou mais uma temporada sem um grande título. Desde a Libertadores da América de 2021, o clube conquistou apenas a Copa Paulista de 2023. Em 2025, com a troca de comando em junho, o time evoluiu e chegou na final da Copa do Brasil e na semi do Campeonato Paulista. Porém, sucumbiu as duas vezes para o Palmeiras Feminino. Apesar disto, a diretora de Futebol Feminino das Guerreiras Grenás, Nuty Silveira, visualizou pontos positivos na reta final.
Confiança retomada

Uma das palavras mais citadas desde a chegada do técnico Leonardo Mendes, foi confiança. Dita muitas vezes pelo treinador e atletas, a diretora Nuty Silveira também ficou com este sentimento. Após balanço do ano, a mandatária afeana falou sobre outras coisas que podem ser levadas para as próximas temporadas.
“Trazendo para o contexto do segundo semestre, que tivemos um novo comando, um novo trabalho, intertnamente redesenhando o que a Ferroviária quer, de fato, definir não só para 2025, mas para os próximos anos, colocando mais do nosso planejamento e alinhamento do que a gente pensa em longo prazo. Se nós olharmos, mesmo com pouquíssimas sessões de treinos, acredito que ainda assim, fomos competitivos. Creio que o sentimento que vem, em todas as competições, de fato, é que nós voltamos a ser mais competitivos, voltamos a ter nossa identidade e maneira de jogar. Conseguimos, em pouco tempo, implementar algumas ideias. Sentimento de confiança também, que nós conseguimos retomar com o elenco. Então, acho que o sentimento que fica, é de confiança para o futuro”, afirmou.
Saldo positivo

Apesar de não conquistar títulos em 2025, Nuty Silveira vê o ano terminando com um saldo positivo. O clube passou por um processo de reformulação na comissão técnica no meio do ano, mas ainda assim conseguiu brigar por títulos em todas as competições que disputou.
“Claro que sempre queremos ser campeões e vencer, mas contextualizando o segundo semestre, poucas sessões de treinos, o número de jogos competitivos que tivemos, não conseguimos ter uma margem de descanso. E olhando até para o aproveitamento, que foi cerca de 70% desde a chegada do Léo. Ficamos nas quartas do Brasileiro, semi de Paulista, que mudou o formato e ficou extremamente competitivo. Final de Copa do Brasil, trazendo para Araraquara, que fazia muitos anos que não tínhamos. E chegando em terceiro lugar na Libertadores, então temos um saldo positivo e uma confiança no que o projeto vem nos apresentando”, falou.
O futuro
Sobre o planejamento para o ano que vem, a diretora foi bastante incisiva: quer um elenco que dê continuidade à competitividade adquirida neste ano.
“Eu acredito que, primeiro, é ter essa sequencia de competitividade. O que a gente quer é ter um elenco e uma equipe extremamente competitiva. Para que a gente possa ter bons jogos e continuar formando nossas jogadoras, para que elas sejam extremamente competitivas. Quanto mais a gente competir e jogos duros tivermos, mais elas estarão preparadas e façam com que a gente chegue nas finais de campeonatos. Alguns objetivos e metas estamos trabalhando internamente. Não definimos totalmente nosso elenco, mas estamos no caminho, temos um número. Entretanto, sem dúvidas nós vamos buscar um elenco comprometido com nossa cultura de jogo e o que a Ferroviária pensa em seus valores”, finalizou.
