A meio-campista Gaby Soares, de 30 anos, chamou atenção nesta segunda-feira (10) ao anunciar a criação de um perfil oficial em uma plataforma online, geralmente associada a conteúdos adultos.
Diferente da proposta tradicional, a jogadora decidiu utilizar o espaço para compartilhar conteúdos esportivos e bastidores da sua rotina profissional. Segundo sua assessoria, a iniciativa faz parte de um projeto pessoal de branding, voltado à valorização da carreira e aproximação com os fãs.
Perfil com foco profissional
De acordo com a equipe de comunicação da atleta, o canal incluirá vídeos de treinos, bastidores de jogos, registros fotográficos e até stories exclusivos, em um formato similar ao de ações de marketing com marcas.
Com isso, todas as redes sociais e postagens no Instagram de Gaby passam a exibir o selo “Athlete”, reforçando a ideia de que o projeto tem caráter institucional, e não pessoal.

Discussão nas redes: ousadia ou inovação?
Porém, a decisão gerou divisão nas redes sociais. Enquanto alguns elogiaram a originalidade e o empreendedorismo da jogadora, outros questionaram a escolha da plataforma.
Para Gaby, no entanto, a proposta é clara: mostrar o dia a dia de uma atleta profissional, explorar novas possibilidades de engajamento direto com o público e romper preconceitos sobre o uso de plataformas digitais no futebol.
Fase brilhante com a camisa do Cruzeiro
Em campo, Gaby vive um de seus melhores momentos na carreira.
A meia soma sete gols e duas assistências na temporada, sendo uma das principais referências técnicas do Cruzeiro, que foi vice-campeão brasileiro de 2025 e garantiu vaga inédita na Libertadores Feminina de 2026.
O melhor momento da Raposa
Além disso, o Cruzeiro atravessa a temporada mais vitoriosa de sua história no futebol feminino.
Depois da campanha histórica no Brasileirão, o time mineiro segue firme também no Campeonato Mineiro, onde chegou à final após eliminar o Itabirito.
Um novo olhar sobre a imagem das jogadoras
A iniciativa de Gaby Soares também acende o debate sobre como as atletas têm buscado autonomia para gerenciar suas carreiras e construir suas próprias narrativas.
Com visibilidade crescente, jogadoras vêm explorando novas plataformas para monetizar conteúdo, dialogar com o público e fortalecer suas marcas pessoais — algo já consolidado no futebol masculino, mas ainda em expansão entre as mulheres.
