A “Rainha da América” segue reinando. Atual artilheira da Libertadores Feminina 2025, com seis gols, Gabi Zanotti, aos 40 anos, vive mais uma fase iluminada com a camisa do Corinthians. Líder dentro e fora de campo, a camisa 10 voltou a ser protagonista na campanha do time e reforçou que, mais do que marcar gols, o foco é levantar mais uma taça continental com o clube.
Zanotti, que também foi destaque na edição de 2024, quando marcou cinco gols e foi eleita a melhor jogadora da América, é hoje uma das maiores referências do Futebol Feminino brasileiro. Sua experiência e regularidade impressionam, provando que idade não é obstáculo para jogar no mais alto nível.
O foco é no título
Mesmo liderando a artilharia da competição, Zanotti fez questão de ressaltar para o portal Meu Timão, que o sucesso individual é consequência do trabalho coletivo. Segundo ela, nada supera a sensação de conquistar mais um título pelo Corinthians.
“Fico muito feliz. Acho que as coisas vão acontecendo naturalmente. Sempre falo que a minha principal meta aqui é ser campeã. Nada seria mais importante que isso. E esse ano ainda mais especial por usar uma vaga para disputar o Mundial de Clubes com o Corinthians. Então acho que os gols vão acontecendo naturalmente. Às vezes erra e dá certo. Eu fico muito feliz de estar conseguindo ajudar a equipe com esses gols”, afirmou.
Com atuações decisivas desde a fase de grupos, Gabi tem sido fundamental na campanha das Brabas.
O segredo do alto nível
Por fim, a camisa 10 também revelou o que considera essencial para se manter em alto nível na sua idade. Para ela, dedicação e disciplina são palavras-chave para continuar competindo no mais alto padrão, mesmo após décadas de conquistas.
“Acho que a dedicação. A gente sabe que a carreira de atleta, às vezes, é curta, mas se você se dedica, se você abre mão de muitas coisas para viver realmente sonhos e ser atleta, você consegue hoje, com tantos recursos que a gente tem na medicina, dentro do esporte, com tantos equipamentos que auxiliam também durante o nosso dia a dia de treinamento, controlar tudo isso. Acho que isso acaba nos dando essa longevidade no esporte”, finalizou.