Após o empate com o Cruzeiro Feminino por 2 a 2 no jogo de ida da final do Campeonato Brasileiro Feminino, o técnico Lucas Piccinato, do Corinthians Feminino, concedeu entrevista coletiva na Arena Independência, em Belo Horizonte. Ao ser questionado se lamentava o resultado, mesmo tendo estado à frente do placar por duas vezes, o treinador declarou:
“Todos os jogos a gente pensa em sair com a vitória, né? O foco sempre é esse. Sabíamos que a gente estaria em um ambiente bastante hostil, contra um grande time do outro lado, que não é finalista por acaso. Mas a gente veio aqui para tentar sair com uma vitória e levar uma vantagem para casa”.
Torcida adversária e arbitragem
Questionado pela reportagem do Campo Delas se o termo “ambiente hostil” se referia à pressão feita pelos quase 20 mil torcedores do Cruzeiro no estádio, Piccinato deu outros detalhes:
“Ambiente hostil de todos os jeitos, né? Inclusive parabéns à torcida cruzeirense, que veio em peso. Ambiente hostil em relação à arbitragem, que achei que fez um papel horroroso na partida de hoje. Ambiente hostil de todas as formas, você está em um estado que não é o seu de normalidade, você faz uma viagem. Tudo isso causa uma distância daquilo que a gente faz como mandante”.
Vale ressaltar que, aos 40 minutos do segundo tempo, as capitãs dos dois times foram chamadas pela árbitra sergipana Thayslane de Melo Costa, que informou um “apagão” no VAR. O jogo seguiu e o sistema foi reestabelecido quatro minutos depois.
Final em São Paulo
No próximo domingo (14), às 10h30 (de Brasília), o Corinthians vai receber o Cruzeiro em São Paulo, na Neo Química Arena, no segundo confronto da final da competição. E a expectativa é que os torcedores das Brabas, que serão maioria absoluta no estádio, também façam a diferença:
“Agora a gente vai viver o outro lado da moeda, né? Poder jogar a favor do nosso torcedor, na nossa casa, com tudo aquilo que nos faz bem, nos deixa tranquilos para poder fazer uma grande partida. E tenho certeza que a gente vai sair campeão”, garante.