O Red Bull Bragantino Feminino vive um segundo semestre de altos e baixos. Mesmo com números semelhantes aos do primeiro seis meses do ano, o time, portanto, não conseguiu repetir o bom desempenho nos jogos decisivos e acabou eliminado da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro Feminino, após a pausa para a Copa América. Agora, a equipe tenta se manter viva no Paulista Feminino, última competição da temporada.
Números parecidos, peso diferente
Antes da pausa para a Copa América, o Bragantino havia disputado 19 partidas, somando 6 vitórias, 6 empates e 7 derrotas. Um aproveitamento de 40,3%.
Depois do retorno, o time fez 13 jogos, com 5 vitórias, 4 empates e 4 derrotas. Um leve crescimento do aproveitamento para 46,1%. Os números, porém, escondem o impacto emocional e competitivo da equipe no segundo semestre.
Enquanto os resultados de antes da pausa incluíam um bom jogo contra Internacional e uma vitória expressiva sobre Flamengo, por 2×0, no Brasilerião. O período pós-Copa América foi marcado por eliminações dolorosas e desempenho irregular.
Eliminações seguidas pós Copa América
Na Campeonato Brasileiro, o Bragantino acabou superado pelo Cruzeiro nas quartas de final, em confronto que expôs a dificuldade do time em reagir após sair atrás no placar. Poucas semanas depois, veio a queda na Copa do Brasil, diante do Bahia, também nas quartas.
Menos gols e mais oscilações
Mesmo com uma defesa mais sólida, apenas 11 gols sofridos em 13 jogos no pós-Copa América, contra 25 no período anterior, o Bragantino passou a criar menos. Foram 13 gols marcados após o retorno, número inferior à produção ofensiva do primeiro semestre.
Último desafio: o Paulista Feminino
Restando duas rodadas para o fim da fase de grupos do Paulista Feminino, o Bragantino ainda sonha com a classificação às semifinais. No entanto, a derrota recente para a Ferroviária, em casa, deixou a situação mais delicada: o time depende agora de um tropeço do São Paulo, que ocupa a quarta posição.
