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Home » Últimas notícias » Maternidade no Futebol Feminino: desafios, homofobia e mudanças na Fifa
Futebol

Maternidade no Futebol Feminino: desafios, homofobia e mudanças na Fifa

Atualizado em: 29/10/2025 16:29
Mônica Basile
9 Min de Leitura
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Arquivo/Santos FC

A maternidade pode ser um divisor de águas na carreira das mulheres em qualquer área. No Futebol Feminino, a gestação vem acompanhada de desafios que vão desde a homofobia até preocupações com a volta aos gramados após mudanças hormonais e físicas.

O esporte de alto rendimento exige treinamentos intensivos e, no caso do futebol, um calendário de competições que pode deixar a rotina ainda mais intensa. Algumas profissionais esperavam a aposentadoria para realizar o sonho de ser a mãe, mas atualmente o cenário é outro e as jogadoras estão conciliando a carreira e a maternidade.

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No último fim de semana, a inglesa Lynn Willians anunciou nas redes sociais que está à espera do seu primeiro filho. Ela faz parte de um novo grupo de mulheres que não precisa abrir mão da carreira para se tornar mãe.

Ketlen Wiggers marca história brasileira no futebol com a gestação de Lucca

A maior atacante da história do Santos Feminino, Ketlen Wiggers, está deixando a sua marca também por se manter na ativa durante a gravidez. A Sereia da Vila, de 33 anos, foi a primeira jogadora do Futebol Feminino brasileiro a treinar até o 8º mês de gestação.

Arquivo/Santos FC

Com orientação médica e acompanhamento diário durante as atividades, Wiggers foi diminuindo a carga durante o avanço da gestação. Uma equipe que contava com preparadora física e os médicos do Santos FC cuidaram do monitoramento de Ketlen e, consequentemente, do pequeno Lucca.

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A goleadora entrou em licença-maternidade em outubro, e a previsão de chegada do bebê é no fim do mês de novembro. A atleta deve voltar aos gramados na pré-temporada de 2026.

“Fico feliz por esse tempo que eu tive com as meninas, porque eu estava muito ansiosa com isso, com medo de tudo, e todos me deixaram super à vontade. O cuidado que eles tiveram comigo e com o Lucca nos trabalhos foi fantástico. Estou, de verdade, muito realizada com tudo que eu recebi aqui: o amor, o carinho e a compreensão. Então tudo isso fechou essa etapa maravilhosa em grande estilo”, comentou Ketlen antes de deixar os treinamentos para se dedicar à maternidade.

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Sara Björk e a mudança na Fifa

A meio-campo islandesa Sara Björk também marcou a história do Futebol Feminino ao engravidar em 2021. Defendendo o time francês do Lyon, a jogadora precisou entrar com um processo contra a equipe depois que ela não recebeu o salário integral durante a gravidez do primeiro filho, Ragnar.

Aos 32 anos, a jogadora teve que recorrer ao sindicato dos jogadores, o FIFPro, para acionar a FIFA. Em 2023 saiu a sentença e o Lyon foi condenado a pagar € 82 mil (R$ 439 mil na cotação da época) para a atleta. Caso o clube não cumprisse a quitação do valor, sofreria a proibição de transferências.

“Isto não é ‘apenas negócios’, é sobre os meus direitos como trabalhadora, como mulher e como ser humano”, disse a jogadora.

Bicampeã da Liga do Campeões, Björk também atuou pela Seleção da Islândia. Atualmente Björk defende o Al-Qadsiah FC.

Divulgação/Pumã Esportes

Em outubro de 2021, a Fifa anunciou uma série de medidas que apoiavam a maternidade de jogadoras profissionais de futebol. Foi implementada a licença-maternidade para as atletas, de 14 semanas com remuneração de no mínimo dois terços do salário contratual.

Além disso, a entidade máxima do futebol exige que os clubes reintegrem as jogadoras, oferecendo suporte médico e físico adequado.

A licença-maternidade em outras áreas de atuação no modelo CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) é de, no mínimo, 120 dias. O equivalente a cerca de 17 semanas.

O afastamento também pode variar conforme o contrato de trabalho e a adequação das empresas ao Programa Empresa Cidadã, que aumenta a licença para 180 dias.

Homofobia ainda cerca o Futebol Feminino

A gravidez da inglesa Hannah Blundell, do Manchester United, gerou polêmica no Instagram após comentários mal intecionados. À espera da pequena Romi, que atualmente tem sete meses, a jogadora foi homenageada pela também zagueira Millie Turner, que compartilhou um vídeo de acompanhamento da gestação durante os treinamentos.

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A post shared by Millie Turner (@millturner_)

Nos comentários, internautas questionaram quem era o pai da criança. Outros falavam que a bebê era fruto de uma inseminação artificial. Apesar disso, mensagens de apoio e contrárias às manifestações de homofobia também inundaram o post de Turner.

Blundell é casada com o jogador de futebol Tom Pett, que é o pai de Romi.

Reprodução/Instagram

Qual é a indicação para jogadoras gestantes? Confira a visão médica

O medo de muitas atletas nesse período é como conciliar a gestação sem trazer riscos ao bebê, mas continuar ativa para poder voltar integralmente após a licença-maternidade.

A médica Juliana Saracuza, ex-atleta de vôlei e também especializada na área da medicina esportiva, explica que atletas de alto rendimento não precisam parar a carreira para realizar o sonho de ser mãe. Para a profissional é necessário uma readaptação na rotina.

“No caso do futebol, que é um esporte de alto impacto e contato físico, o risco de trauma abdominal, quedas e sobrecarga nas articulações é elevado. Por isso, quando a atleta descobre a gravidez, o ideal é que ela se afaste das competições e passe a treinar de forma adaptada, sempre com orientação médica”, aponta Saracuza.

“Durante a gravidez, o corpo produz hormônios que aumentam a frouxidão ligamentar, o que pode deixar joelhos, tornozelos e quadris mais vulneráveis a lesões. O treino deve priorizar força de core, estabilidade pélvica, controle neuromuscular e exercícios aeróbicos leves a moderados. Isso protege a gestante, mantém o condicionamento e facilita o retorno ao alto rendimento após o parto”, completa.

Saracuza explica ainda que o maior desafio nesse período pode ser o psicológico.

“A atleta precisa lidar com as mudanças corporais, a adaptação emocional à maternidade e a pressão para voltar ao alto rendimento. Esse é um momento que pede sensibilidade e apoio de toda a equipe: comissão técnica, clube e família. Um retorno bem planejado, com respeito ao tempo do corpo e acompanhamento médico, é o que garante longevidade e segurança na carreira”.

Para o ginecologista e obstetra Germano Martins Ramos Neto, o exercício é considerado um “medicamento obstétrico” quando bem prescrito e monitorado.

“Gestantes sem contraindicações devem manter atividade física regular. Entre os benefícios com forte evidência científica estão: a melhora cardiovascular e endotelial (redução do risco de pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional), menor perda de performance e retorno esportivo mais rápido em atletas de elite e também a redução de ansiedade e depressão pré e pós-parto”.

Ketlen realiza seu último treino antes de dar a luz o pequeno Lucca – Reinaldo Campos/Santos FC

Ambos profissionais explicam que é importante que a atleta tenha acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.

“O cuidado ideal envolve equipe integrada: Obstetra, cardiologista, Nutricionista, Nutrólogo, fisioterapeuta, preparador físico. Dessa forma desenvolvemos o melhor tratamento alcançando saúde para a mãe e o crescimento e desenvolvimento do bebê”, finaliza o ginecologista.

TAGGED:FIFAgestaçãogravidezKetlen WiggersMaternidadeSantos FemininoSereias da Vila
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Mônica Basile
PorMônica Basile
Jornalista pós-graduada em Comunicação Integrada e Marketing, atua no digital há mais de 17 anos como repórter e editora. No Portal iG há cinco anos, escreve para Baixada Santista e Esportes. Mãe de primeira viagem do pequeno Otto, assim como as Sereias da Vila, o escritório é na praia!
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