Gabriel Barbosa compareceu à Arena Independência, neste domingo (17). E viu de perto a vitória do Cruzeiro Feminino sobre o Red Bull Bragantino por dois a zero. O atacante da equipe masculina do Cruzeiro foi “pé quente”, pois, com o resultado, as Cabulosas se classificaram para a semifinal do Campeonato Brasileiro Feminino. Terão o Palmeiras como próximo adversário.
Desde que chegou ao clube mineiro, em janeiro deste ano, Gabigol mantém uma relação próximo com o time feminino. Inclusive, o camisa 9 revelou o desejo de, no futuro, quando encerrar a carreira como atleta, trabalhar na categoria.
“Desde o Santos, eu sempre acompanhei, sempre estive muito perto das meninas lá. No Flamengo também foi assim. E, agora, não seria diferente. Converso com muitas delas. A gente troca bastante ideia. Todo mundo sabe que eu tenho vontade de trabalhar no futebol feminino, para começar. Mas, não sei né? Está muito cedo ainda, tenho 28 anos, mas realmente eu gosto bastante”, declarou em entrevista à TV Globo, na Arena Independência.
Interação com as Cabulosas

O vice-artilheiro do Cruzeiro em 2025, com onze gols, é visto constantemente em treinamentos e nas partidas das Cabulosas. Desde o início da temporada:este relacionamento já foi encorajado pela diretora do futebol feminino celeste, Bárbara Fonseca:
“Eu já sabia, antes de o Gabigol chegar, que ele gostava de futebol feminino. Em uma das primeiras oportunidades que a gente teve de estar na estrutura da Toca da Raposa 2, o masculino e o feminino, ele acabou o treino, saiu e se sentou na beira do campo para assistir ao nosso treino. Eu me sentei ao lado dele, e ele contou de onde vem a paixão. Ainda guri, nas categorias de base do Santos, ele olhava para o lado e estavam as Sereias da Vila treinando, fizeram história no futebol feminino. Dali ele criou essa conexão”, contou a dirigente ao portal No Ataque.
Gabigol e Byanca Brasil

Fã declarada do companheiro de clube, Byanca Brasil participou da festa de apresentação de Gabigol ao Cruzeiro em janeiro, realizada no estádio Mineirão. Naquela época, ela pediu para comemorar os gols da mesma forma que o craque, com os punhos para o alto, conforme revelou para a TV Cruzeiro:
“Chamei Gabriel no canto e perguntei se podia comemorar igual, né? Não fazia antes porque ele jogava no Flamengo, não dá para comemorar igual ao time dos outros. Ele falou: essa comemoração agora é mais sua do que minha”.
E a “Camisa 10” das Cabulosas acrescentou: “agradeço a ele pelo carinho de sempre com as Cabulosas, o quanto ele gosta mesmo e faz questão. Isso abre portas para outros jogadores que seguem ele a darem essa valorizada no futebol feminino. Não fazem ideia o quão importante é eles só falarem sobre. A gente não pede mídia, não estou atrás da mídia do Gabriel mas da pessoa Gabriel, da pessoa que sempre quis conhecer”.