O futebol feminino no Brasil vive um avanço consistente. Atualmente, com mais visibilidade, aumento no investimento e engajamento do público, as marcas veem na modalidade uma oportunidade de alinhar negócios e propósito. Em 2025, o Brasileirão Feminino A1 aumentou a premiação em 20%, chegando a R$ 9,9 milhões, enquanto o Paulistão arrecadou R$ 8,3 milhões com patrocinadores. Dessa forma, esses números mostram que o jogo está mudando.
Estrutura mais robusta impulsiona crescimento
Além disso, a retomada da Copa do Brasil Feminina com 64 clubes inscritos e jogos transmitidos em TV aberta é outro sinal de consolidação. Somente na TV Brasil, as partidas alcançaram média de 3 milhões de telespectadores. Com isso, este cenário atrai novos investimentos e melhora as condições para as atletas, fortalecendo a base e garantindo maior competitividade.
Marcas com estratégias além do marketing
Empresas multinacionais não apostam apenas na exposição de marca. Pelo contrário, elas desenvolvem campanhas que valorizam diversidade e combatem preconceitos, reforçando um posicionamento social claro. Consequentemente, esse engajamento cria conexão genuína com o público e transforma patrocínios em ações estratégicas.
Exemplos que fazem diferença
Por exemplo, a empresa que patrocina o time feminino do Ituano apoia mais de 60 atletas em 14 modalidades. O investimento gera impacto direto no esporte. Assim, a marca une negócio e propósito: reforça o nome da marca e contribui para o desenvolvimento da modalidade.
Retorno para todos os lados
Esse movimento beneficia empresas e atletas. Para as marcas, é oportunidade de construir reputação e ganhar legitimidade diante de um consumidor que cobra autenticidade. Da mesma forma, para as jogadoras, significa melhores condições de trabalho e mais visibilidade. Portanto, o investimento no futebol feminino vai além do esporte: é estratégia de negócio e responsabilidade social.
Desafios seguem em campo
Apesar do avanço, a igualdade com o futebol masculino ainda está distante. Afinal, diferenças salariais, cobertura limitada e preconceito persistem. No entanto, o cenário atual indica que a bola está rolando para um futuro promissor, impulsionado por marcas que entendem a importância de estar no jogo certo.