O Fluminense firmou uma parceria com a Marinha do Brasil que promete impulsionar o Futebol Feminino e os Esportes Olímpicos do clube. O acordo, válido até 2030, garante ao Tricolor o uso do Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), um complexo esportivo estruturado e compatível com o nível da modalidade.
Estrutura de alto rendimento
Com a parceria, todo o departamento de Futebol Feminino do Fluminense passará a operar nas dependências do CEFAN, localizado no Rio de Janeiro. O espaço oferece dois campos de futebol, um prédio exclusivo para o clube, com vestiários, departamento médico, salas de reunião e refeitório, além de acesso à academia utilizada por atletas olímpicos da Marinha e ao Laboce, laboratório de pesquisa em ciências do exercício e performance.
“É um sonho que estamos vivendo”, afirmou a gerente de Futebol Feminino, Amanda Storck. “Além dos campos e da estrutura física, teremos o apoio de centros de reabilitação e pesquisa, o que vai elevar o nível do nosso trabalho.”

Parceria estratégica e social
A colaboração entre as instituições vai além do esporte de alto rendimento. Como contrapartida, o Fluminense se comprometeu a arcar com os custos de manutenção do espaço e apoiar projetos sociais da Marinha, reforçando o compromisso do clube com a inclusão e o desenvolvimento humano por meio do esporte.
Entre as ações previstas estão o Programa Forças no Esporte (PROFESP), que oferece atividades a jovens em situação de vulnerabilidade e o Programa Paralímpico da Marinha (PARAPROLIM). Crianças atendidas pelos projetos também poderão visitar o Maracanã e o Museu Fluminense FC.

Possibilidades de novas frentes
Durante a cerimônia de assinatura, o presidente Mário Bittencourt destacou a sinergia entre as instituições. “Acho que pensamos o esporte de uma maneira muito parecida, com viés de inclusão e responsabilidade social. Estaremos aqui com nosso Futebol Feminino, com os Esportes Olímpicos e com portas abertas para novas parcerias e projetos. Tenho certeza de que vamos crescer muito aqui, com toda essa estrutura”, disse o presidente.
O acordo ainda abre caminho para o Fluminense apoiar a Marinha na formação de uma equipe Feminina para disputar o Campeonato Mundial Militar. A marca da Marinha passará a estampar os uniformes do Futebol Feminino tricolor, da base ao profissional.

Reconhecimento e futuro
O Fluminense venceu o processo de concorrência pública para o uso do CEFAN, superando propostas de Vasco e Botafogo. A proposta tricolor se destacou nos critérios técnicos e sociais.
Para o comandante do complexo, Almirante Max, a parceria representa ganhos mútuos. “Temos um terreno fértil que não se restringe apenas ao Futebol Feminino. É um dia especial para a Marinha e para o Fluminense.”
Com a nova estrutura e a ampliação de parcerias sociais, o clube projeta um salto no desenvolvimento esportivo e institucional. O futuro do Futebol Feminino tricolor, agora, caminha lado a lado com a Marinha do Brasil.
