O atacante do Cruzeiro Gabigol manifestou interesse em comandar um projeto do Futebol Feminino após encerrar a carreira. A declaração chamou atenção, mas a ideia do atleta não é inédita no Brasil. Dois ex-jogadores de sucesso no país já tocam equipes femininas. Um deles é Ronaldo Angelim, ídolo do Flamengo, que fundou um time em Juazeiro do Norte, no Ceará. Outro exemplo é do lateral Paulo César, que jogou pelo Fluminense, no começo dos anos 2000, e, hoje, é treinador do PSG Feminino.
R4 Esporte Clube
O R4 Esporte Clube, time da terceira divisão do Campeonato Brasileiro Feminino, tem como presidente e fundador o ex-jogador Ronaldo Angelim. O nome do clube é uma referência ao ex-zagueiro campeão Brasileiro, em 2009, e da Copa do Brasil, de 2006, pelo Flamengo.
Angelim começou o time de forma lúdica em seu sítio, mas o projeto cresceu e, em 2010, se tornou profissional. Em poucos anos, o R4 conquistou títulos, mas ainda se sustenta graças a improvisos. Angelim já revelou que usa o próprio sítio para alojamento de algumas jogadoras.

Técnico de grife
Em contrapartida, o ex-atleta do Fluminense Paulo César foi recentemente contratado para assumir como treinador do PSG Feminino, da França. O lateral esquerdo fez sucesso no clube das laranjeiras e construiu uma carreira sólida como jogador no próprio PSG.
Como técnico, Paulo César dirigia as categorias de base do time feminino do PSG desde 2020, quando começou a carreira de treinador. Em julho deste ano ele ganhou a oportunidade de comandar o time de cima.
Gabigol
Gabriel Barbosa compareceu à Arena Independência, neste domingo (17), e viu de perto a vitória do Cruzeiro Feminino sobre o Red Bull Bragantino por dois a zero. O atacante da equipe masculina do Cruzeiro foi “pé quente”, pois, com o resultado, as Cabulosas se classificaram para a semifinal do Campeonato Brasileiro Feminino. Terão o Palmeiras como próximo adversário.
Desde que chegou ao clube mineiro, em janeiro deste ano, Gabigol mantém uma relação próximo com o time feminino. Inclusive, o camisa 9 revelou o desejo de, no futuro, quando encerrar a carreira como atleta, trabalhar na categoria.
Seja como treinador, ou dirigente, Gabigol já tem exemplos para se guiar na empreitada de seguir a carreira no universo do Futebol Feminino.