O Cruzeiro Feminino venceu, de virada, por 3 a 1, o Palmeiras Feminino na Arena Barueri, na grande São Paulo. Com o resultado, as Cabulosas podem até perder por um gol de diferença, na partida do próximo domingo (31), na Arena Independência, que mesmo assim avançam para a finalíssima do Campeonato Brasileiro Feminino.
Primeiro tempo

O jogo começou intenso. Logo aos dois minutos, Amanda Gutierrez escorou de cabeça e balançou a rede. Mas, a artilheira isolada do Campeonato Brasileiro, com 16 gols, estava em posição de impedimento. Ou seja, com o auxílio do VAR, a arbitragem anulou o gol.
A resposta do Cruzeiro também veio em uma jogada aérea. Byanca Brasil cruzou na área, Letícia cabeceou e a goleira colombiana Kate Tapia fez a defesa.
Aos 33 minutos, Espinalez fez um lançamento de longa distância. Tainá Maranhão ajeitou a bola no peito, com estilo, e emendou o chute, de primeira. Porém, a bola foi para fora.
Apenas quatro minutos depois, Andressinha, meia do Palmeiras, cobrou falta, próxima à área. Com categoria, ela acertou o cantinho e abriu o placar em Barueri. Foi o terceiro gol dela, de falta, no ano.
Nos acréscimos, as Palestrinas roubaram a bola no campo de defesa do Cruzeiro e só não fizeram o segundo gol porque Amanda Gutierrez foi travada na hora da finalização.
Já as Cabulosas também tiveram uma chance de ouro para empatar a partida. Livre na área, Gisseli ficou cara a cara com a goleira adversária, que fez uma grande defesa.
Vira-vira no segundo tempo

O segundo tempo começou como o primeiro: agitado. Por exemplo, aos três minutos, Byanca Brasil alçou a bola na área. Letícia Ferreira se antecipou à defesa e, de pé direito, deixou tudo igual para a equipe mineira. Como a atacante jogava no Palmeiras no ano passado, optou por não comemorar o nono gol que anotou na competição.
E não é que seis minutos depois, o Cruzeiro fez o gol da virada? Isabela lançou ainda do campo de defesa, a bola sobrou limpa para Vanessinha, que chutou de pé direito e venceu a goleira adversária: 2 a 1.
O “apagão” Palmeirense continuou. E o terceiro gol celeste nasceu de uma outra jogada individual de Byanca Brasil. A camisa 10 driblou a Carla na ponta-esquerda e deu passe preciso para Gaby Soares. A experiente atacante, de 30 anos, matou a bola no peito e bateu no canto. Três a um, com apenas 15 minutos do segundo tempo.
Pressão das Palestrinas
As donas da casa esboçaram uma reação na finalização da equatoriana Espinales. No entanto, a bola passou rente à trave. Logo depois, Diany, de dentro da área, soltou a “bomba”, para fora. Na sequência, Tainá Maranhão recebeu a bola na ponta direita, buscou o drible e bateu cruzado, com muito perigo.
Depois, foi a vez de Amanda Gutierrez tentar. Ela dominou a bola na área, chutou e Camila Rodrigues fez a defesa em dois tempos. Já nos acréscimos, Brena deu um “chapéu” na adversária e tentou encobrir a goleira celeste, mas errou o alvo. Ou seja, o Cruzeiro segurou a pressão palmeirense e manteve a vitória por 3 a 1.