Um pintor presenteou Alisha Lehmann, a jogadora mais seguida do mundo, com um quadro, antes da estreia dela pela sua nova equipe no campeonato italiano. Afinal, não basta ser pop star. Precisa ter uma pintura para eternizar o status.
Recentemente, Lehmann trocou a Juventus pelo – até pouco tempo atrás – modesto Como, time da região da Lombardia.
O Como tem recebido investimentos altos para melhorar e dar mais visibilidade ao time. Mas, ao menos nas redes sociais, ainda está muito distante da sua principal jogadora. Lehmann tem 700 vezes mais admiradores no Instagram do que o clube.
O time joga neste sábado (23), fora de casa, contra a Fiorentina.
”Pinturas da Alma”
O pintor que entregou o quadro com a representação de Lehmann usando a camisa do Como se autointitula ”artista impressionista”.
O vídeo divulgado pela The Women’s Cup mostra a movimentação durante os treinos da equipe, enquanto Adan, o pintor, confeccionava a obra. Foi mais uma pintura da ”alma”, como ele descreve no perfil próprio nas redes sociais.
A organização do torneio chamou o momento de ”A Copa Feminina em Tela”. E afirmou que Adan levou ”movimento, cor e alma ao campo”.
Ao final, a super estrela do time exibe a pintura pronta.
”Novo rico” da Europa
Em 2024, a Mercury/13 adquiriu o clube italiano. Na época, tornou-se o primeiro time de futebol do portfólio do grupo.
A promessa foi de investir U$ 100 milhões (mais de R$ 500 milhões na cotação atual) em outros times femininos, na Europa e América Latina.
No site oficial, a Mercury diz ser ”um grupo líder de futebol feminino com propriedade multiclube”, e que tudo que estava acontecendo era ”apenas o começo”.
Mais de um ano depois da aquisição, no entanto, o portal da Mercury mostra que o Como é, até o momento, o único clube comprado pelos investidores.
O projeto tem nove pessoas na linha de frente.
Michael Broughton, consultor, tem experiência em ‘‘engajamento de torcedores, patrocínio, finanças e tecnologia esportiva”, de acordo com a biografia apresentada no site, que afirma ainda que ele teve papel relevante na oferta de US$ 4 bilhões (R$ 21 bilhões) do Chelsea FC.
A Diretora Executiva Victoire Souki é apresentada como ”empreendedora do futebol e ativista pela igualdade de gênero”, e ”cofundadora da primeira agência gerida por mulheres para jogadoras latino”.
O grupo tem ainda outro Diretor Executivo, dois consultores, uma Diretora de Comunicação, de Receitas, de Estratégias e Operações.
Em junho passado, Juan Mata, ex-jogador da seleção espanhola, do Manchester United e do Chelsea entrou para o grupo de investimentos da Mercury.