A Copa Paulista Feminina volta a campo neste sábado (22) para abrir sua edição de 2025. E, embora já esteja no calendário há seis temporadas, ainda é um torneio pouco conhecido pelo grande público. A competição foi criada pela Federação Paulista de Futebol (FPF) em 2019 para suprir uma necessidade básica do futebol feminino no estado: mais jogos, mais calendário e mais oportunidades para os clubes que não seguem adiante no Paulistão.
Nesta edição, participam oito equipes divididas em dois caminhos de classificação. Quatro delas chegam do Paulistão: Red Bull Bragantino, Santos, Realidade Jovem e Taubaté, que não avançaram à fase final. As outras quatro, no entanto, vêm da Taça Paulistana: Pinda, Mauaense, São José EC e AD Centro Olímpico, os melhores da segunda divisão estadual. Todas entram no mata-mata em igualdade de condições.
Uma competição para completar o calendário, que cresceu rápido
Quando foi criada, em 2019, a Copa Paulista tinha um objetivo simples: garantir que as equipes não ficassem meses paradas após a eliminação no estadual. A primeira edição reuniu apenas quatro clubes, todos jogando em Vinhedo, e consagrou o Palmeiras como o primeiro campeão.
Nos anos seguintes, porém, o torneio foi se consolidando. O formato mudou algumas vezes, mas a essência é a mesma. Kogos eliminatórios, pressão desde a primeira partida e calendário estendido até dezembro. O modelo de disputa em partidas únicas também tornou o torneio mais imprevisível, com eliminações pesadas e finais decididas nos detalhes.
Campeões, vices e presença constante
Mesmo jovem, a Copa Paulista já tem uma história marcada por equilíbrio:
Palmeiras: bicampeão (2019 e 2021)
Santos: bicampeão (2020 e 2024)
Corinthians: campeão em 2022
Ferroviária: campeã em 2023
O Red Bull Bragantino aparece como um dos clubes mais presentes apesar de ainda não ter título: três vices (2022, 2023 e 2024) e ao menos uma semifinal em todas as participações desde que entrou na disputa.
Times como São José, AD Taubaté, São Paulo e EC São Bernardo também acumulam campanhas sólidas em semifinais, evidenciando como o torneio se tornou uma plataforma de competitividade e desenvolvimento técnico.
Como funciona o formato atual
A edição de 2025 mantém o sistema implantado nos últimos anos: Quartas, semifinal e final em jogo único. Caso haja empate no tempo normal, a partida vai para os pênaltis. Assim, o desempenho nas quartas define os cruzamentos da semifinal (melhor x pior)
Esse modelo abre espaço para surpresas e mantém o nível de disputa alto desde o primeiro dia. A diferença é que, agora, a competição reúne clubes de dois torneios distintos — o Paulistão e a Taça Paulistana — ampliando o número de participantes e aproximando cada vez mais os dois níveis da modalidade no estado.
Confira os jogos de sábado
Os vencedores avançam para a semifinal, e o chaveamento final será montado de acordo com o desempenho na rodada.
