O Brasil voltou a chamar atenção no cenário do Futebol Feminino de base. Disputando o Mundial Sub-17, e prestes a se classificar para as oitavas de final do torneio, a Seleção mostra que o futuro pode ser promissor e que há uma nova geração pedindo passagem. Com talento, técnica e personalidade em campo, algumas jogadoras já se destacam pela performance e pela trajetória nos clubes. Entre elas, Giovanna Waksman, Josi Bencke, Gabi Rolnik e Giovana Iseppe são nomes para acompanhar de perto.
Giovanna Waksman (FC Florida)
Meia de apenas 16 anos, Giovanna Waksman vem se consolidando como um dos nomes mais promissores da nova geração do Futebol Feminino. Cria das categorias de base do Botafogo, a jogadora, que começou com 11 anos de idade, jogando no meio dos meninos – já que o clube não tinha categorias de base para a sua fase – atualmente está na Flórida.
A atacante jogou no Brasil até 2022, quando John Textor, responsável pela SAF do Glorioso, a convidou para fazer parte do seu clube de base nos Estados Unidos. Junto, realiza o ensino médio.
Na primeira partida do Mundial, contra o Marrocos, Giovanna foi eleita a craque da partida.
Josi Bencke (Grêmio)
A goleira Josi Bencke, de 17 anos, é um dos pilares defensivos da Seleção no Mundial. Titular do Grêmio e campeã do Brasileiro Sub-17 em 2023, Josi vem acumulando 9 partidas pelo Brasil.
No torneio, soma boas atuações e demonstra segurança embaixo das traves, com reflexos rápidos e boa leitura de jogo. Pelo Grêmio, além de ser titular na categoria sub-17, ela já vem fazendo grandes atuações na categoria sub-20.
Gabi Rolnik (Benfica – POR)
A mais jovem do elenco brasileiro, Gabi Rolnik tem apenas 15 anos e atua no Benfica, de Portugal. A meio-campista estreou em competições internacionais com personalidade e já demonstra ser uma das líderes técnicas da equipe.
Em entrevista à CBF, Gabi descreveu sua estreia no Mundial como “o início de um novo capítulo”. A atleta soma passagens por todas as categorias de base da Seleção e é símbolo da expansão internacional do talento brasileiro no futebol feminino.
Giovana Iseppe (São Paulo)
Com boa passagem pelas categorias de base do São Paulo, Giovana Iseppe é uma das principais opções ofensivas da Seleção. A atacante, que também atua como meia, tem se destacado pela mobilidade, pela leitura tática e pelo faro de gol.
Pelo Tricolor, Iseppe soma participações regulares em competições de base, com média de 0,6 gol por jogo. No Mundial, vem sendo importante nas construções ofensivas e nas bolas paradas.