Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Concordo
Campo Delas
  • Últimas notícias
  • Classificação
    • Classificação – Brasileiro Série A
    • Classificação – Campeonato Paulista
  • Artilharia
    • Artilharia – Brasileiro Série A
    • Artilharia – Campeonato Paulista
  • TimesTimes
    sao-paulo
    Corinthians_2024_Q4ahot4
    Palmeiras
    Flamengo-2018
    cruzeiro_2021
    bahia
    America-MG-branco
    internacional
    Ferroviaria_Araraquara
    download
    bragantino
    Group-3204
    gremio
    fluminense
    sport
    Real-Brasilia
Campo delas Campo delas
Times
  • Últimas notícias
  • Classificação
  • Artilharia
sao-paulo
Corinthians_2024_Q4ahot4
Palmeiras
Flamengo-2018
cruzeiro_2021
bahia
America-MG-branco
internacional
Ferroviaria_Araraquara
download
bragantino
Group-3204
gremio
fluminense
sport
Real-Brasilia
© 2025 - Elas no Jogo
Home » Últimas notícias » Futebol Feminino no Japão: nome da seleção surgiu de ideal criado na Segunda Guerra
Competições

Futebol Feminino no Japão: nome da seleção surgiu de ideal criado na Segunda Guerra

Atualizado em: 03/09/2025 12:24
Isabella Santos
7 Min de Leitura
Compartilhe
Foto: Associação Japonesa de Futebol
Foto: Associação Japonesa de Futebol

O Futebol Feminino do Japão já viveu dias de enorme prestígio. O país venceu a Copa do Mundo Feminina da FIFA em 2011, contra os Estados Unidos, potência na modalidade.

Além disso, foi vice-campeão em 2015 e medalhista de prata nas Olimpíadas de Londres 2012. O sucesso internacional impulsionou o crescimento da modalidade no país, com aumento no número de meninas jogando futebol e maior interesse da mídia e do público.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
As campeãs da Copa do Mundo de futebol feminino de 2011 - Foto: Reprodução
As campeãs da Copa do Mundo de futebol feminino de 2011 – Foto: Reprodução

No entanto, nos últimos anos, o Futebol Feminino no Japão tem enfrentado uma queda de visibilidade e engajamento.

A criação da WE League (Women Empowerment League), em setembro de 2021, foi uma das principais apostas para fortalecer o esporte. Ela é a primeira divisão profissional, com um modelo mais estruturado que visa o avanço da igualdade de gênero dentro dos clubes. Assim, a liga exige que pelo menos 15 jogadoras por equipe tenham contrato profissional, com salário mínimo de 2,7 milhões de ienes por ano (aproximadamente R$ 128 mil). Já para contratos de nível mais alto (tipo A), o valor mínimo é de 4,6 milhões de ienes anuais (cerca de R$ 219 mil).

Mais regras da WE League

Além disso, a liga estabelece regras para promover a presença feminina fora das quatro linhas: pelo menos metade da equipe administrativa de cada clube deve ser composta por mulheres, e ao menos uma mulher precisa integrar a diretoria.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Apesar disso, os resultados ainda não foram os esperados. Na temporada 2022/23, a média de público da WE League foi de apenas 1.401 pessoas por jogo, bem abaixo da meta inicial de 5 mil torcedores.

Os times disputam o campeonato no formato de pontos corridos, com jogos de ida e volta. Nos primeiros anos, não há rebaixamento. Um diferencial da WE League é que, ao contrário da J.League (liga masculina), que segue o calendário anual, ela segue o modelo europeu, com partidas de setembro a maio.

História longa, profissionalização recente

O futebol feminino no Japão tem raízes antigas. Há registros de mulheres jogando desde o início do século 20, mas a prática só começou a ganhar organização na década de 1960. A Associação Japonesa de Futebol (JFA) reconheceu oficialmente as jogadoras em 1979 e formou a Seleção Feminina do Japão pela primeira vez em 1981.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Em 1989, nasceu a primeira liga nacional, inicialmente amadora, chamada L. League, que em 2004 passou a se chamar Nadeshiko League. Atualmente, ela funciona como segunda e terceira divisões do futebol feminino japonês, com mais de 20 equipes espalhadas pelo país.

Muitos desses clubes são vinculados a universidades, empresas e organizações locais, e ainda têm papel importante na formação de atletas.

Em contrapartida, na sociedade japonesa, o Futebol Feminino ainda é visto como um esporte menor. Por isso, muitas mulheres largam o esporte a partir do ensino médio, por causa da falta de times de futebol em suas escolas ou em seus bairros.

Jogo entre Brasil e Japão na Neo Química Arena em novembro de 2023 - Foto: JFA
Jogo entre Brasil e Japão na Neo Química Arena em novembro de 2023 – Foto: JFA

Entre os times mais tradicionais, estão o Nippon TV Tokyo Verdy Beleza, multicampeão e formador de talentos como Yui Hasegawa, e o Urawa Red Diamonds Ladies, bicampeão recente da WE League. O INAC Kobe Leonessa também se destaca, especialmente por ter reunido várias atletas que fizeram parte da seleção campeã mundial em 2011.

Seleção aposta em nova fase

A seleção japonesa, conhecida como Nadeshiko Japan, passa por um processo de renovação. Após anos de resultados abaixo das expectativas, como a eliminação precoce na Copa do Mundo de 2019 e a campanha fraca nos Jogos de Tóquio (2021), a equipe ganhou novo fôlego com a chegada do técnico dinamarquês Nils Nielsen, no fim de 2024.

Sob o comando dele, o Japão venceu a Copa SheBelieves de 2025, nos Estados Unidos. Foi a primeira vitória contra as americanas em tempo normal em mais de uma década.

Com uma média de idade de 24 anos, o grupo atual é um dos mais jovens entre as grandes seleções do mundo. Algumas promessas têm apenas 19 ou 20 anos. Além disso, a expectativa é que o time atinja seu auge na Copa do Mundo de 2027, disputada no Brasil.

Por que a seleção é conhecida como Nadeshiko?

Em 2004, a Federação Japonesa de Futebol realizou uma votação pública e escolheu o apelido “Nadeshiko Japan” para a seleção feminina. Cerca de 2.700 pessoas enviaram sugestões, impulsionadas pela empolgação com a boa campanha do time nas Olimpíadas de Atenas, quando jogadoras como Homare Sawa e Karina Maruyama ajudaram a equipe a chegar às quartas de final, e mais tarde se tornariam campeãs mundiais em 2011.

O nome faz referência ao termo “Yamato Nadeshiko”, usado historicamente para descrever o ideal da mulher japonesa: forte, resiliente, delicada e dedicada. Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo promoveu esse conceito como símbolo de uma mulher capaz de suportar a ausência do marido, enfrentar as dificuldades da guerra e, se necessário, lutar pelo país.

No futebol, o nome carrega um sentido de identidade e orgulho nacional. A seleção feminina é uma das mais vitoriosas do mundo, sendo a única a conquistar títulos em todas as categorias da FIFA: sub-17 (2014), sub-20 (2018) e principal (2011).

×
Flamengo monitora até humor das jogadoras para melhorar time
TAGGED:futebol femininoFutebol Feminino JaponêsJapão
Compartilhe
Facebook Whatsapp Whatsapp
Isabella Santos
PorIsabella Santos
Jornalista formada pela FIAMFAAM. Na cobertura do Palmeiras feminino no Portal iG. Passagens por grandes portais de notícias e emissoras. Experiência no jornalismo esportivo e na produção de jornal e podcast de diversos temas.
Anterior Onde assistir: Santos x São Paulo no Paulistão Feminino
Próximo Flamengo monitora até humor das jogadoras para melhorar time
Nenhum comentário Nenhum comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas

Argentino Feminino tem Boca no topo e Rojo em crise
Conheça jogadoras brasileiras que foram mães e voltaram a jogar
Seleção Brasileira Feminina Jogos de Areia
12 a 0: a luta delas por uma Copa do Mundo de futebol de areia

classificação

Recent Posts

  • Argentino Feminino tem Boca no topo e Rojo em crise
  • Flamengo monitora até humor das jogadoras para melhorar time
  • Futebol Feminino no Japão: nome da seleção surgiu de ideal criado na Segunda Guerra
  • Onde assistir: Santos x São Paulo no Paulistão Feminino
  • Faz diferença? Conheça as jogadoras mais altas da história

Recent Comments

  1. Andressa em São Paulo chega forte em todas as competições e mira ano perfeito
  2. ADRIANO MELCHIOR CARDOSO CERDEIRINHA em Pode isso? Bahia vai mandar jogos em CT; entenda
  3. Ivana em Indicada ao “Bola de Ouro”: Marta começou em campo de terra
  4. Lucio em Bahia freia empolgação na véspera do jogo contra o Corinthians
  5. Paulo em Mundial Feminino de 2031 será o maior da história, com 48 times

Você pode Gostar

Onde Assistir: Marta convoca torcida para Vasco x São Paulo

Por Ana Christe
4 semanas atrás
Palmeiras Feminino em jogo contra o Pachuca pela The Women's Cup - Foto: Fabio Menotti/Palmeiras/by Canon

Palmeiras enfrenta time americano por título internacional

Por Isabella Santos
1 mês atrás
Rosana Augusto em treinamento com o time feminino do Flamengo (Foto: Agnes Rigas)

Clubes apostam nas redes sociais para engajar o Futebol Feminino

Por Agnes Rigas
1 mês atrás

© Copyright 2025, Campo Delas

Welcome Back!

Sign in to your account

Username or Email Address
Password

Lost your password?