A National Women’s Soccer League (NWSL) entrou no centro de um debate público após a publicação de um artigo de opinião da meio-campista Elizabeth Eddy, do Angel City FC. No texto, divulgado no New York Post, Eddy defendeu mudanças nas regras de elegibilidade de atletas transgênero na liga. Ela citou regulamentações adotadas por entidades como World Athletics e FIFA, argumentando que essas normas poderiam servir de referência para o Futebol Feminino profissional nos Estados Unidos.
A repercussão foi rápida. O texto recebeu críticas de torcedores, atletas e organizações ligadas aos direitos LGBTQIA+. Grupos afirmaram que a posição da jogadora promove exclusão. Ao mesmo tempo, o artigo ganhou apoio de setores que defendem critérios baseados em parâmetros biológicos no esporte feminino.

Resposta do Angel City FC
Após a repercussão, o Angel City FC divulgou um comunicado oficial. A equipe afirmou que o conteúdo do artigo não representa a posição institucional do clube. O clube também reforçou seu compromisso com políticas de inclusão e com a criação de um ambiente seguro para atletas, funcionários e torcedores. O clube destacou ainda que mantém diálogo constante sobre diversidade e respeito dentro e fora de campo.
Política de gênero da NWSL
A NWSL adota, desde 2021, uma Política sobre Atletas Transgênero. A diretriz permite a participação de atletas trans na liga, com avaliação caso a caso. A política não exige cirurgia ou terapia hormonal obrigatória. A liga informa que revisa suas regras periodicamente, acompanhando mudanças em normas nacionais e internacionais do esporte.

O artigo polêmico
Esse é o trecho inicial do artigo de Elisabeth Eddy no New York Post: “Quando entrei para a Liga Nacional de Futebol Feminino (NWSL) há 11 anos, nossos jogos eram transmitidos ao vivo para os fãs no YouTube. Hoje, nossa liga está na metade de um contrato de televisão de quatro anos, avaliado em US$ 240 milhões. Nossos times estão entre as franquias mais valiosas do esporte feminino. No entanto, com esse crescimento notável, surge um desafio urgente: como preservar os direitos das mulheres e a competitividade justa, ao mesmo tempo que promovemos uma inclusão significativa?”

O episódio reacendeu discussões sobre inclusão e critérios de elegibilidade no esporte feminino de alto rendimento. A NWSL não anunciou alterações em sua política até o momento. A liga segue acompanhando o debate entre atletas, especialistas e entidades esportivas.
 
					 
					 
								 
								

 
                                
                              
		 
		 
		 
		 
		