O Angel City FC viveu uma noite inesquecível no BMO Stadium, em Los Angeles. O time enfrentou o Portland Thorns neste domingo (19) e, embora tenha perdido por 2 a 0, a partida ficou marcada por emoção, nostalgia e homenagens. Afinal, foi o último jogo em casa de Christen Press e Ali Riley, duas jogadoras que moldaram a história do clube.
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As duas iniciaram a partida no banco de reservas. Em campo, o Angel City dava adeus às chances de chegar aos playoffs, mas as atenções estavam voltadas para as “suplentes”.
Até que, aos 60 minutos, Christen Press entrou em campo e, imediatamente, o público se levantou para aplaudir. Logo depois, aos 82, foi a vez da capitã Ali Riley ser chamada, provocando uma nova onda de emoção. Ambas se abraçaram no fim do jogo, recebendo uma ovação digna de ídolas.
Após o apito final, o clube organizou uma cerimônia de despedida comovente. Vídeos, mensagens e depoimentos relembraram momentos marcantes da trajetória das duas. Em meio a lágrimas e sorrisos, Press e Riley agradeceram à torcida, reforçando o quanto o Angel City foi mais que um clube — foi um lar.
Christen Press: símbolo da construção do Angel City
Christen Press,anunciou sua aposentadoria aos 36 anos, bicampeã mundial com a Seleção dos Estados Unidos, foi a primeira jogadora anunciada pelo Angel City. Desde então, tornou-se símbolo do projeto e inspiração para uma nova geração. Mesmo após lesões e desafios, ela manteve o compromisso com o clube e com o fortalecimento do Futebol Feminino.
“Jogar pelo Angel City foi um sonho. Este clube representa o futuro do Futebol Feminino e da igualdade no esporte”, afirmou Press, emocionada. Assim, ela confirmou que este foi seu último jogo em casa antes de encerrar oficialmente sua carreira ao fim da temporada.
Além disso, sua despedida reforçou a importância de atletas que usam a voz e a influência para transformar o esporte dentro e fora de campo.
Ali Riley: liderança, carisma e exemplo
Enquanto isso, Ali Riley, capitã da seleção da Nova Zelândia, também encerra sua jornada. Desde a fundação do Angel City, foi líder, referência e mentora para companheiras mais jovens. Com mais de 160 partidas internacionais, ela disputou quatro Copas do Mundo e três Olimpíadas, sempre representando seu país e seu clube com orgulho.
“Saio com o coração cheio. O Angel City é mais do que uma equipe — é uma família que sempre vai fazer parte de mim”, disse Riley, emocionada. Dessa forma, sua despedida simboliza não apenas o fim de uma carreira, mas também o início de um legado duradouro.
Um adeus que marca o futuro
Embora o placar tenha sido negativo, a noite teve um significado muito maior. Por um lado, o Angel City perdeu em campo; por outro, ganhou um momento eterno na memória dos torcedores. Assim, a despedida de Press e Riley reforça o quanto o Futebol Feminino é feito de histórias, conexões e emoções reais.
Além disso, o clube se prepara para um novo ciclo, com renovação, juventude e ambição. Ainda que as duas veteranas estejam deixando os gramados, seu legado seguirá inspirando novas gerações dentro e fora dos estádios.