A vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Michelle Ramalho falou sobre o fortalecimento do Futebol Feminino durante o Summit CBF Academy.
O evento, realizado em São Paulo, discutiu o futuro do esporte, com palestras e painéis com insights sobre negócios e o mercado da bola.
“Cada vez mais a CBF vai fomentar todas as categorias, as categorias de bases, mais datas, mais competições, mais valorização do Futebol Feminino, tudo isso pensando na copa do mundo que se aproxima em 2027. Nossa expectativa é que tenhamos a melhor copa do mundo já vista, aqui no Brasil”, disse Ramalho.
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Além de vice-presidente da entidade, a advogada Michelle Ramalho é Presidente da Federação Paraibana de Futebol e Conselheira Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Michelle Ramalho foi a chefe de delegação da Seleção Feminina de Futebol na Copa América Feminina 2025. A Seleção Brasileirão foi a campeã do torneio.
Em outubro de 2025 a FIFA nomeou Michelle Ramalho para a Comissão de Competições Femininas de Clubes. Ramalho é a primeira mulher brasileira a desempenhar a função.
A Copa do Mundo 2027 de Futebol Feminino será realizada pela primeira vez no Brasil. A Seleção Brasileira nunca venceu o mundial. A melhor colocação foi um vice na edição de 2007.
Calendário oficial e outras mudanças no Futebol Feminino
Na última segunda-feira (24), o presidente da CBF Samir Xaud anunciou o novo calendário do Futebol Feminino. O anúncio marca uma ampla reformulação da modalidade, com aumento de datas, expansão do número de jogos e reforço no investimento, que chega a R$ 685 milhões, valor recorde.
A partir de 2027, todos os clubes da Série A1 terão que manter vínculo profissional com as jogadoras.Haverá isenção de taxas de registro de atletas não profissionais em todas as competições.
A CBF oficializou um auxílio para as jogadoras lactantes. Filhos poderão acompanhar as atletas nas datas de jogo, com todos os custos cobertos pela entidade.
O fomento citado por Ramalho sobre a base foi anunciado durante a apresentação do calendário. A CBF vai ampliar as competições, incluindo o Brasileiro Sub-20 (com 24 clubes), Sub-17 (vagas atreladas aos estaduais) e as Ligas Sub-14 e Sub-16 (valendo vaga para a Conmebol Fiesta Evolución).
Mais datas e premiações mais robustas no Futebol Feminino
No Brasileirão Feminino, houve uma ampliação de 16 para 18 clubes. Agora serão 167 partidas, ants era 134, com a ampliação de 23 datas. O formato permanece com jogos nas datas-bases de domingos e quartas-feiras
Pela Copa do Brasil Feminina, o formato será mais democrático para as 66 equipes. Todas as fases, da preliminar à final, terão confrontos e mandos definidos por sorteio. Os clubes da Série A seguirão entrando a partir da terceira fase.
O Brasileirão A2 terá turno único, assim como o torneio da primeira divisão. As 16 equipes jogarão em turno único. O número de jogos saltou para 134, antes era 70.
As premiações do Futebol Feminino também tiveram aumento para 2026. No Brasileirão A1 o campeão vai receber R$ 2 milhões, o dobro do valor pago em 2025. As cotas por clube sobem para R$ 720 mil.
No Brasileirão A2 e A3 a cota por clubes também subiu. Foi para R$ 360 mil e R$ 120 mil, respectivamente.
A premiação da Supercopa Feminina será de R$ 1 milhão para o campeão e R$ 600 mil para o vice.
