Com mais de 16 milhões de seguidores no Instagram, Alisha Lehmann consolidou-se como um dos maiores símbolos do Futebol Feminino mundial. A suíça, considerada “a jogadora mais seguida do planeta”, deu um passo inesperado ao criar uma conta em uma plataforma de conteúdo adulto integrada à tecnologia de inteligência artificial. A decisão rompe com os limites tradicionais da carreira esportiva e reacende debates sobre exposição digital, liberdade individual e os valores que o esporte e a sociedade escolhem promover.
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A decisão de entrar em uma plataforma com IA e conteúdo adulto
Segundo informações divulgadas pela imprensa internacional e repercutidas por portais esportivos, Alisha criou um perfil em uma plataforma que permite avatares, imagens geradas por IA e conteúdos digitais personalizados. A estratégia representa uma nova forma de monetização fora do futebol e das redes sociais tradicionais.

Essa escolha marca um capítulo inédito em sua carreira e causa impacto justamente por ser tomada por uma atleta que simboliza modernidade, sucesso e a ampliação da visibilidade do futebol feminino nos últimos anos.
Para parte do público, a decisão é vista como exercício de autonomia e liberdade sobre a própria imagem. Para outros, levanta preocupações sobre hiperexposição, erotização e os limites entre vida profissional e conteúdo digital.
Alcance ampliado e risco de polêmica
Com uma base de fãs gigantesca, qualquer movimento de Alisha repercute rapidamente. Por isso, sua nova iniciativa pode gerar engajamento e retorno financeiro, mas também críticas. Já existem debates sobre possível desvio de foco, sexualização excessiva e sobre como essa escolha influencia a imagem das mulheres no esporte. Vale lembrar que a jogadora já enfrentou julgamento público por usar maquiagem em campo ou investir fortemente nas redes sociais.

Entre liberdade e profissionalismo
A decisão também renova a discussão sobre o quanto uma atleta deve — ou pode — explorar sua imagem fora dos gramados. Embora a visibilidade digital seja parte da vida moderna, o esporte ainda carrega expectativas rígidas de profissionalismo, especialmente no futebol feminino, onde a busca por respeito e reconhecimento permanece intensa.
Um sinal das mudanças no futebol feminino
O movimento de Alisha reflete uma transformação maior: a atleta moderna tornou-se também influenciadora, marca e produto midiático. Essa evolução amplia oportunidades e, ao mesmo tempo, escancara tensões entre mercado, valores esportivos e exposição digital.
O aplicativo
O aplicativo escolhido por Asliha é uma plataforma de conteúdo adulto e assinaturas, similar a outros já existentes na internet. O serviço passou a investir em modelos geradas por inteligência artificial, com a crença de que influenciadores virtuais podem ter o mesmo impacto de criadores reais.
Segundo dados recentes divulgados pela própria empresa, modelos de IA já representam cerca de 15% da receita mensal. Para o CEO Will Monange, em entrevista ao Metro News, a tecnologia permite que pessoas criativas desenvolvam personagens sem se expor diretamente. A “face perfeita” pode ser digital — e o restante depende do marketing.
Interação com fãs e engajamento direto
Nos últimos anos, fãs e seguidores têm cobrado proximidade cada vez maior de figuras públicas. No aplicativo, Alisha escreveu em sua bio:
“Oi! Decidi fazer isso para me divertir um pouco 👀
Feito na Suíça 🇨🇭
Vou postar fotos de ensaios 📸 Selfies 😍 Treinos 🥵 e um monte de coisas de bastidores 💦
Me mandem mensagem! Estou me esforçando para responder a todos e tenho mais para mostrar ❤️”

Esse tipo de abordagem estimula que seguidores migrem para a plataforma e assinem o conteúdo. O objetivo é claro: monetização direta via engajamento personalizado.
Segundo Gaby, a proposta é simples: mostrar seu dia a dia, ampliar o engajamento e quebrar preconceitos sobre o uso dessas plataformas no futebol.
