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Direto ao Ponto

Quando a TV mudou o jogo: curiosidades das transmissões no Futebol Feminino

Atualizado em: 21/11/2025 11:48
Íris Araújo
6 Min de Leitura
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Foto: Cíntia Barlem

No Dia Mundial da Televisão, celebrado nesta sexta-feira (21), vale lembrar como a tela — e, mais recentemente, as plataformas digitais — ajudou a dar visibilidade ao futebol feminino. Desde as primeiras transmissões até os recordes de audiência, a trajetória da modalidade na TV revela avanços importantes, mas também deixa claras algumas lacunas históricas.

Curiosidades sobre transmissões do futebol feminino

1. As origens: invisibilidade e atraso nas transmissões

No Brasil, os primeiros jogos femininos televisionados surgiram apenas na década de 1990. As exibições aconteciam de forma esporádica e eram feitas pela TV Bandeirantes. No entanto, foi só nos Jogos Pan-Americanos de 2007 que as partidas passaram a ter maior regularidade na programação.

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A modalidade ganhou ainda mais visibilidade após a ascensão de Marta, seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo (2006, 2007, 2008, 2009, 2010 e 2018).

Foto: Via Getty Images

Leia mais: Marta concorre a prêmio da Fifa que leva o nome dela mesma

Esse atraso nas transmissões se explica por décadas de negligência e por antigas proibições. O futebol feminino enfrentou barreiras estruturais e culturais que limitaram sua presença nos meios de comunicação.

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2. Primeiras transmissões organizadas internacionalmente

Um marco significativo surgiu fora do Brasil. Em 1990, o canal britânico Channel 4 exibiu “Women’s Soccer 1990”, uma série que mostrou jogos de futebol feminino e trouxe maior legitimidade à modalidade na TV. Entre os conteúdos exibidos, estavam partidas das eliminatórias para o Campeonato Europeu Feminino da UEFA de 1991, além das fases finais da Copa da Inglaterra Feminina de 1990. Na Grã-Bretanha, essa iniciativa ampliou de forma temporária, mas relevante, a cobertura da modalidade.

Já na Irlanda, em outubro de 2021, a Women’s National League (WNL) teve sua primeira partida transmitida pela televisão. O jogo entre Shelbourne FC e DLR Waves, realizado no Tolka Park, entrou para a história. Na ocasião, a atleta Fiona Donnelly afirmou:

“A transmissão dos jogos pela televisão dá ao campeonato a oportunidade de ser reconhecido, assim como todo o trabalho incansável que é realizado dentro e fora de campo.”

3. A explosão de audiência: quando o futebol feminino virou evento televisivo

A final do UEFA Euro Feminino de 2022, entre Inglaterra e Alemanha, marcou um dos maiores picos de público da história. A BBC One registrou 17,4 milhões de espectadores no Reino Unido, um recorde para partidas femininas. No estádio de Wembley, outras 87.192 pessoas assistiram ao jogo ao vivo.

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Foto: Shaun Botterill/Getty Images

Além disso, cerca de 5,9 milhões acompanharam o duelo via streaming no BBC iPlayer. Isso demonstra a força da combinação entre TV tradicional e plataformas digitais.

O jogo se tornou a partida feminina mais vista da história da seleção inglesa na TV. Também foi o programa mais assistido de 2022 no Reino Unido. Nos Estados Unidos, onde a ESPN transmitiu a final, a audiência média atingiu 971 mil telespectadores.

4. Recordes no Brasil e nas plataformas digitais

Na Copa do Mundo Feminina de 2023, a CazéTV bateu um recorde mundial. Durante o jogo entre Brasil e Panamá, o canal no YouTube alcançou 1 milhão de aparelhos conectados ao mesmo tempo.

Foto: Thais Magalhães/CBF

No cenário nacional, a TV Brasil tem registrado números crescentes. Em uma das rodadas de 2025, o duelo entre Cruzeiro e Grêmio, pelo Brasileirão Feminino, ultrapassou 2 pontos de audiência no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Aproximadamente 194 mil domicílios sintonizaram a transmissão.

Além disso, ainda segundo a EBC, o alcance médio das partidas passou de 140 mil domicílios por jogo em 2025. A audiência da competição também cresceu 23,8% em comparação com 2024.

5. A importância simbólica da voz feminina nas transmissões

No Brasil, uma transmissão 100% feminina já é considerada um marco. Em 2018, a ESPN exibiu uma partida com Luciana Mariano na narração, Juliana Cabral nos comentários e Marília Galvão como repórter.

Em 2022, a Rede Globo também fez história. A emissora contou com Renata Silveira como a primeira narradora de futebol em canal aberto.

Análise

É impressionante como a televisão e o streaming têm impulsionado o futebol feminino. Os atrasos históricos mostram que a visibilidade não veio de forma simples. Ela foi conquistada por meio de persistência, luta e reivindicação por espaço.

Por isso, no Dia Mundial da Televisão, a comemoração deve vir acompanhada de reflexão. Ainda há muito a avançar para que a modalidade tenha presença plena na mídia, tanto nas transmissões quanto nas vozes que comandam a narração. Mais do que celebrar recordes, é essencial reconhecer as pioneiras que abriram caminho para que milhões de pessoas assistam ao futebol feminino na telinha hoje.

TAGGED:futebol feminino
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Íris Araújo
PorÍris Araújo
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Íris Araújo cursa jornalismo na Faculdade São Francisco de Assis. No Campo Delas, escreve sobre o dia a dia do São Paulo Futebol Clube. Além disso, participa de projetos que falam sobre futebol no geral. Sua grande paixão além do esporte, é contar histórias que tragam a paixão pelo que faz.
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