O time de Alagoas venceu a 1ª Copa Rainha Marta Nordeste. Com uma campanha invicta e sem levar gols, a equipe da casa fez história sendo a primeira campeã do torneio que reuniu outras oito seleções de Futebol Feminino.
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A competição homenageia a Rainha do Futebol Feminino, a jogadora alagoana Marta. Antes do início do torneio, a atleta do Orlando Pride (EUA) deixou o recado para as mais de 600 atletas inscritas na Copa.
Na fase de grupos, Alagoas começou com goleada por 7 a 0 contra Pernambuco. Depois enfrentou a equipe do Rio Grande do Norte e venceu por 2 a 0. As equipes faziam parte do grupo C.
Com 100% de aproveitamento, Alagoas foi para as semifinais e goleou novamente. Dessa vez as adversárias eram do time do Ceará e o placar foi 6 a 0.
O torneio foi disputado no Estádio Rei Pelé, onde também aconteceu a grande final entre Alagoas e Sergipe. Com placar elástico e uma jogadora a menos, as donas da casa levantaram a taça após vencer por 3 a 0.
Sergipe fez boa campanha antes de chegar à final da Copa Rainha Marta, mas não conseguiu ganhar todas as partidas. Venceu o Maranhão com goleada por 4 a 0, depois empatou com a Bahia em 2 a 2 na segunda rodada.
A equipe foi a melhor do grupo B, com quatro pontos. Em seguida venceu o Piauí na semifinal por 2 a 1.
Terceiro lugar e próxima destino da Copa Rainha Marta
A disputa pelo terceiro lugar ficou entre Piauí e Ceará. O time piauiense levou a melhor e conquistou o bronze com a vitória de 2 a 0. Os gols foram marcados por Josiene Oliveira e Glenda Graziele.
A 2ª edição da Copa Rainha Marta Nordeste foi confirmada após o encerramento do evento. Sergipe será o palco da disputa em 2026. O torneio regional dá destaque para o Futebol Feminino.
Origem e significado da Copa Rainha Marta
A Copa Rainha Marta Nordeste é uma expansão do projeto alagoano, que em 2024 reuniu 32 equipes e mais de 600 atletas. A iniciativa foi abraçada por todos os integrantes do Consórcio Nordeste.
A competição homenageia Marta Vieira da Silva, alagoana seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, e representa não apenas uma disputa esportiva, mas uma política pública consolidada de incentivo ao esporte feminino e de integração regional.