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Bahia

Maria Bonita: conheça a mulher que dá nome a campeonato

Atualizado em: 08/10/2025 17:20
Maria Vitória Pires
5 Min de Leitura
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Imagem: Wikimedia Commons

Se a Copa do Nordeste é carinhosamente chamada de Lampions League, em homenagem a Lampião, o campeonato feminino da região também traz referências à história do cangaço. A competição se chama Copa Maria Bonita, em homenagem à companheira de Lampião.

Símbolo de força, liderança e resistência da mulher nordestina, Maria Bonita foi a personagem escolhida para nomear a principal competição de Futebol Feminino do Nordeste. Hoje, 8 de outubro é Dia do Povo Nordestino, e o Campo Delas te convida a conhecer a história dessa mulher que marcou a história do Brasil.

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Imagem: Wikimedia Commons

Quem foi Maria Bonita

Maria Gomes de Oliveira nasceu em 8 de março de 1911, entre as cidades baianas de Paulo Afonso e Glória. Filha de lavradores, foi a primeira mulher a ingressar no cangaço por livre e espontânea vontade, assumindo um papel de destaque dentro do grupo.

A biografia Maria Bonita – Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, escrita pela jornalista Adriana Negreiros, revela curiosidades sobre a mais famosa cangaceira brasileira.

Durante a vida, ela era conhecida como Maria Déa (apelido de sua mãe). Aos 15 anos, casou-se com um primo que trabalhava como sapateiro. No entanto, o relacionamento era abusivo, marcado por traições e agressões físicas.

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Imagem: Benjamin Abrahão

A violência doméstica fez com que Maria voltasse a viver com os pais. Foi na casa deles que conheceu Lampião, o líder do cangaço, em 1929, e iniciaram um relacionamento.

O namoro durou cerca de um ano. Em 1930, aos 19 anos, ela resolveu se juntar ao bando, tornando-se a primeira mulher a fazer parte do cangaço de maneira espontânea. O movimento, que surgiu no sertão nordestino entre o final do século XIX e início do século XX, misturava banditismo e resistência social.

Imagem: Benjamin Abrahão

Maria Bonita é descrita como uma mulher vaidosa: gostava de perfumes importados, maquiagem e joias que Lampião roubava para presenteá-la. Durante nove anos, esteve ao lado dele, atuando com protagonismo em um grupo marcado por crimes como roubos, sequestros, assassinatos e estupros.

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A polícia matou Maria Bonita e Lampião em uma emboscada realizada em Sergipe, em 1938. Ela se tornou, desde então, um dos maiores símbolos da força feminina do sertão brasileiro.

Foto: Senado Federal

Dia do Nordestino

Oxi, não se avexe, não! Que sem fuleiragem, você também vai entender por que 8 de outubro é a data dedicada a exaltar a cultura nordestina.

A criação do Dia do Nordestino aconteceu em 2009, por iniciativa do então vereador de São Paulo, Francisco Costa (PT), nascido no Rio Grande do Norte. A ideia era reconhecer a presença e importância da cultura nordestina na capital paulista.

Reprodução/Centro de Tradições Nordestinas (CTN)

Em 2024, o senador Ângelo Coronel (PSD) apresentou um projeto de lei para oficializar a data nacionalmente. O Senado já aprovou o projeto, que agora aguarda votação na Câmara dos Deputados.

Embora ainda não tenha virado lei, o Dia do Nordestino já é amplamente celebrado. Entre os homenageados pela data, estão o Rei do Baião Luiz Gonzaga, o poeta Patativa do Assaré e o cantor e escritor Catulo da Paixão Cearense, nascido em 8 de outubro.

Foto: Sam Robles/CBF

 Futebol feminino no Nordeste

Foi também no Nordeste que nasceram algumas das maiores lendas do Futebol Feminino brasileiro e mundial.

  • Marta, eleita seis vezes a melhor jogadora do mundo pela FIFA, nasceu em Dois Riachos, em Alagoas

  • Formiga, ícone da Seleção Brasileira e recordista de participações em Copas e Olimpíadas, nasceu em Salvador.

  • Sissi, umas das pioneira do futebol feminino na seleção brasileira e referência da modalidade  nos anos 90, nasceu em Esplanada, na Bahia .

Os nove estados do Nordeste formam uma região que respira futebol. Com força, garra, vibração e torcidas apaixonadas, o Futebol Feminino nordestino segue avançando e buscando marcar seu nome na história do esporte nacional.

TAGGED:Bahia FemininoCopa Maria Bonitafutebol femininoFutebol Feminino do NordesteMaria BonitaSport Feminino
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Maria Vitória Pires
PorMaria Vitória Pires
Maria Vitória Pires, é jornalista formada pela Universidade Católica de Salvador, apaixonada por futebol e boas histórias. No Portal IG escreve sobre as Mulheres de Aço, a equipe feminina do Esporte Clube Bahia.
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