A Libertadores Feminina mal começou e já entregou tudo o que o torcedor gosta: golaços, surpresas e confrontos eletrizantes. Depois de uma primeira rodada marcada pelo equilíbrio, com empates inesperados e vitórias expressivas, a segunda fase da competição, que começa neste domingo (5), promete definir quem chega com força às quartas de final e quem precisará correr atrás do prejuízo.
O torneio, que neste ano conta com VAR em todos os jogos desde a fase de grupos, mostra o quanto o futebol feminino na América do Sul evoluiu. Dentro e fora de campo, o crescimento é visível. E o Brasil, claro, segue entre os protagonistas.
Brasileiras em campo: o que rolou na estreia
A primeira rodada trouxe diferentes cenários para os três representantes do país. O São Paulo começou com o pé direito e venceu o San Lorenzo por 2 a 0. Foi um jogo seguro, com controle de posse e boas atuações individuais.
As Guerreiras Grenás da Ferroviária também estrearam com vitória, 1 a 0 sobre o ADIFFEM. Mesmo sem brilhar, o time garantiu três pontos importantes e tranquilidade neste início de campanha.
Já o Corinthians, atual campeão brasileiro, tropeçou no empate em 1 a 1 com o Independiente del Valle. O resultado deixou o grupo embolado e obriga as Brabas a reagirem já na segunda rodada.
Enquanto isso, outras equipes mostraram força. O Santa Fé goleou o Always Ready por 7 a 0, e o Colo-Colo venceu o Olimpia por 2 a 0. A competição começou quente, e a tendência é esquentar ainda mais.
Segunda rodada promete fortes emoções
Agora, as atenções se voltam para os próximos confrontos, que acontecem neste fim de semana e prometem mexer nas tabelas dos grupos.
Neste domingo (5), o Corinthians entra em campo às 16h, diante do Always Ready, precisando vencer para seguir firme na briga pela liderança. Mais tarde, às 20h, a Ferroviária enfrenta o Alianza Lima em busca da segunda vitória seguida e da classificação antecipada.
Na segunda (6), às 16h, o San Lorenzo enfrenta o Olimpia e o São Paulo encara o Colo-Colo às 20h, em um duelo que pode valer a ponta do Grupo C.
Além disso, os outros grupos também prometem grandes disputas. O Boca Juniors enfrenta o ADIFFEM, o Libertad pega a Universidad de Chile e o Deportivo Cali encara o Nacional — jogos que podem redesenhar a corrida pelas quartas de final.
Um torneio cada vez mais equilibrado
Se antes havia uma distância clara entre os clubes brasileiros e o restante do continente, agora o cenário é diferente.
A primeira rodada mostrou que o equilíbrio é real. Times venezuelanos, colombianos e chilenos vêm se fortalecendo e têm dado mais trabalho do que em anos anteriores.
A Libertadores Feminina 2025 não é apenas um torneio de futebol. É também um retrato da evolução do esporte no continente. E, pelo que vimos até aqui, a segunda rodada promete ser um divisor de águas: o momento em que os grandes nomes começam a se impor, e as surpresas mostram que vieram para ficar.