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Home » Últimas notícias » Sensação do Brasileirão, Mirassol descumpre regra e diz não ter “nada definido” para o Futebol Feminino
Brasileirão Feminino

Sensação do Brasileirão, Mirassol descumpre regra e diz não ter “nada definido” para o Futebol Feminino

Atualizado em: 29/10/2025 09:15
Aline Campanhã
5 Min de Leitura
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O Mirassol vive o melhor momento de sua história: é quarto colocado na primeira divisão do Campeonato Brasileiro masculino, tem vaga praticamente garantida na Libertadores de 2026 e se tornou símbolo de uma gestão moderna e eficiente.

Mas, mesmo com o sucesso esportivo, o clube descumpre uma regra obrigatória da CBF e não possui time de Futebol Feminino, condição indispensável para disputar tanto a Série A quanto as competições continentais organizadas pela Conmebol.

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“Por enquanto não temos nada definido ou estruturado sobre o feminino. Mas, tendo em vista que é uma obrigação, vamos seguir”, informou a assessoria do Mirassol com exclusividade ao Campo Delas, do Portal iG.

A resposta evidencia o atraso. Entrando em novembro de 2025, o clube não tem plano, elenco ou parceria formalizada, o que coloca em xeque, não só o cumprimento da regra nacional, mas a própria participação na Libertadores do ano que vem, uma vez que a Conmebol exige equipes femininas ativas desde 2019.

Exigência antiga, descumprimento atual

Desde 2019, os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro são obrigados a manter um time feminino adulto e de base, ou firmar uma parceria registrada na CBF com outro clube feminino. A norma faz parte do Sistema de Licenciamento de Clubes, que reúne 34 medidas de governança aprovadas pela Conmebol e endossadas pela Fifa, incluindo o artigo 23 do estatuto, que prevê igualdade de gênero e estímulo ao futebol feminino.

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A regra é clara: quando uma equipe conquista o acesso à Série A, ela precisa apresentar a documentação do time feminino antes do início da temporada seguinte, ou seja, entre janeiro e março. O Mirassol subiu no fim de 2024, o que significa que o prazo já venceu há meses.

Sem licenciamento, sem Série A e sem Libertadores

De acordo com o regulamento da CBF, sem o cumprimento das exigências do licenciamento, o clube não pode disputar a Série A. No caso da Conmebol, a proibição se estende também às competições internacionais: Libertadores e Copa Sul-Americana.

Na prática, a CBF tem adotado uma postura mais pedagógica, oferecendo prazos adicionais para clubes que comprovem um projeto em andamento. Ainda assim, a ausência total de estrutura e o silêncio público sobre o tema tornam a situação do Mirassol particularmente preocupante.

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O iG entrou em contato com a Confederação Brasileira de Futebol para saber:

  • se o Mirassol está dentro do prazo previsto no Licenciamento;
  • se houve alguma comunicação oficial entre o clube e a entidade;
  • e o que pode ocorrer caso ele não apresente uma equipe feminina até o início da próxima temporada.

Mas até o fechamento desta reportagem, a CBF não havia retornado.

Parceria negada por outro clube

Nos bastidores, circularam rumores de que o Mirassol poderia firmar parceria com o Realidade Jovem, equipe tradicional de São José do Rio Preto. Procurada pela reportagem, Doroteia de Souza, presidente do Realidade Jovem, negou qualquer tratativa.

“Estão falando, mas não chegou nada até mim. Várias pessoas vieram me perguntar sobre isso, mas não fui procurada por ninguém do Mirassol”, afirmou Doroteia.

Parcerias como essa são uma alternativa comum para clubes que sobem de divisão. Cuiabá, Red Bull Bragantino e Juventude, por exemplo, recorreram a acordos semelhantes antes de estruturarem seus próprios departamentos femininos. O Mirassol, porém, não oficializou nenhuma parceria até o momento.

O relógio corre para o Mirassol

Com a temporada chegando ao fim e o planejamento para 2026 já em andamento, o Mirassol se mostra muito atrasado em relação à exigência. Enquanto outros clubes antecipam contratações e reforços, o Leão ainda não tem projeto, comissão técnica, elenco e nem registro feminino na Federação Paulista ou na CBF.

A situação expõe uma contradição: o mesmo clube que virou exemplo de ascensão meteórica e gestão inovadora no futebol masculino ignora uma das regras mais básicas de governança e igualdade do esporte moderno.

Se nada mudar nos próximos meses, o Mirassol corre o risco de ficar fora das competições internacionais e pode comprometer sua licença nacional.

TAGGED:CBFConmebolfutebol femininoMirassol
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Aline Campanhã
PorAline Campanhã
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Jornalista formada pela UNESP e apaixonada por futebol. No iG, conto histórias que vão além dos 90 minutos: bastidores, personagens, curiosidades e tendências do universo esportivo. Com passagens por rádios, portais e agências, atuando como repórter, social media e assessora de imprensa. E-mail: acampanha@adverge.com.br
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