O Barcelona Feminino, conhecido como um dos mais tradicionais clubes da modalidade, vive um momento complicado em 2025. De acordo com o jornal espanhol El Periódico, o time enfrenta um déficit de cerca de 1 milhão de euros (R$ 6 milhões, aproximadamente). Portanto, os dirigentes adotaram cortes de salários e a saída de jogadoras para equilibrar as contas. Além disso, o clube Blaugrana ainda busca novas formas de arrecadar dinheiro.
A crise financeira do clube foi agravada por conta das regras de fair play financeiro da La Liga. Atualmente, o futebol feminino precisa seguir as mesmas regras do masculino, que também vive momento delicado. Dessa forma, o clube não pode gastar mais do que arrecada e tem limites para salários e contratações.
Essas restrições da liga espanhola têm dificultado a reposição de novas jogadoras após a saída de importantes nomes, como Ingrid Engen para o Lyon, Ellie Roebuck para o Aston Villa e Bruna Vilamala para o Club América. Além disso, também há um enfraquecimento na base, com as saídas de talentos como Judit Pujols para Wolfsburg e Onyeka Gamero para o Bay FC, dos Estados Unidos.
Anteriormente, o Barcelona conseguia manter o futebol feminino sem ajuda externa. Mas agora depende de novos patrocínios, como o acordo com a Nike, e de aumentar a renda com jogos e eventos no estádio. Uma das ações do clube foi de arrecadar 28 milhões de euros (cerca de R$ 176,5 milhões) com investidores para espaços VIP no novo Spotify Camp Nou.
Ainda segundo o jornal espanhol, Alexia Putellas, maior campeã e artilheira com a camisa Blaugrana e a zagueira Marta Torrejón seguem no clube até 2026. Porém, está sendo difícil conseguir manter e contratar mais estrelas.