De time extinto por quase uma década a protagonista no cenário nacional, o São Paulo escreve uma nova e forte história no futebol feminino. Em 2025, após anos de investimento gradual e estruturação do elenco, a equipe vive seu momento mais vitorioso desde a reativação em 2019.
Campeã da Supercopa do Brasil, classificada para a Libertadores e a revelação de joias da base, o Tricolor se consolida como exemplo no futebol feminino — e promete ir ainda mais longe.
A nova era das Soberanas
Depois da reativação, o São Paulo alcançou um marco histórico: em março de 2025, conquistou a Supercopa do Brasil derrotando o Corinthians nos pênaltis (4 a 3), após empate em 0‑0 no tempo regular — o primeiro título nacional desde 1997. A vitória, para além do simbolismo, rendeu R$ 700 mil — a maior premiação da história da Supercopa
Elenco reforçado e comando em desenvolvimento
Sob o comando de Thiago Viana, técnico desde dezembro de 2022, o São Paulo manteve a base vencedora de 2024 e se reforçou em 2025 com cinco novas jogadoras — Anny, Bruna Calderan, Crivelari, Day Silva e Karla Alves — além de promover atletas da base como Késia Senna e dar espaço a Dudinha, Isa, Serrana.
O que vem pela frente no São Paulo
Em 2025, o São Paulo está disputando um calendário inédito: Supercopa, Copa do Brasil, Libertadores, Brasileirão e Paulistão — cinco competições em sequência. E está no terceiro lugar no ranking da CBF (8.824 pontos), atrás de Ferroviária e Corinthians, reforçando a ascensão do clube.
A estrutura por trás do elenco é outro diferencial. O CT de Cotia, onde o time feminino treina, tem oferecido uma das melhores infraestruturas do país. A integração entre base e profissional virou modelo, com talentos revelados no sub-17 sendo destaque. Além disso, o investimento em comissão técnica, análise de desempenho e preparação física elevou a competitividade da equipe.