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Ferroviária

Projeto sólido e categoria de base forte mantém a Ferroviária no topo

Atualizado em: 29/06/2025 10:11
Jonatan Dutra
7 Min de Leitura
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Ferroviária foi Bicampeã Brasileira em 2019. Foto: Jonatan Dutra

O futebol feminino da Ferroviária existe e resiste no cenário nacional desde 2001, quando foi criada através de um projeto da prefeitura de Araraquara. De lá pra cá foram muitos títulos conquistados, jogadoras reveladas e desafios deixados para trás. O mais recente obstáculo foi as chegadas dos times de camisa, que se viram na obrigação de criar uma equipe feminina e que agora aumentam o investimento ano após ano, deixando para trás muitos times que já estiveram no topo da modalidade como Rio Preto, São José e Avaí/Kindermann. E a pergunta que fica é: “O que a Ferroviária faz para permanecer no topo?”. O Gol Delas trouxe alguns fatores que corrobroram para que o clube de Araraquara siga disputando títulos.

Projeto

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Sempre que uma nova contratação chega ao clube, em suas primeiras falas, ressalta a qualidade do projeto apresentado pela Ferroviária como um dos fatores, se não o mais importante, para jogar no clube. Nos últimos anos, jogadoras como a lateral-direita Katiuscia e a meias Duda Santos e Micaelly, deixaram Corinthians, Palmeiras e São Paulo, respectivamente, para vestir a camisa da Ferroviária. As atletas estão no clube desde 2024 e já são pilares importantes da equipe.

O projeto em questão envolve fatores de campo e extra campo. A Ferroviária, em dezembro de 2024, anunciou a construção de um centro de treinamento específico para o futebol feminino, que abrigará todas as equipes de base e profissional, com cinco campos, um deles sendo um miniestádio, com arquibancada e vestiários. O local também terá toda a estrutura administrativa do clube. Além disso, conta com uma comissão técnica completa: técnico, auxiliar, preparador físico, preparadora de goleiras, fisioterapeuta, fisiologista, analistas de desempenho, psicóloga, nutricionista e entre outras funções que o futebol de alto nível pede.

Imagem da maquete do Centro de Treinamento. Foto: Divulgação/Ferroviária

É claro que o fator campo também conta. Ano após ano, mesmo com a chegada forte dos times de camisa, a Ferroviária briga sempre nos topos das tabelas. Seja em nível Estadual ou nacional e até internacional com a disputa da Libertadores. As Guerreiras Grenás, recentemente, chegaram a decisões de Brasileiro, Paulista e Libertadores, conquistando títulos e jogando de frente contra investimentos maiores.

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Categorias de base

Outro fator que faz a Ferroviária seguir no topo da modalidade é o investimento nas categorias de formação. O clube tem uma das bases mais fortes do país, que revela inúmeras jogadoras para o Brasil e mundo. A mais recente foi a da atacante Aline Gomes, que chegou em Araquara com 15 anos, foi lançada ao profissional aos 16 e vendida para o North Carolina Courage, dos Estados Unidos, por R$ 1,08 milhão sendo, na época, o segundo maior valor de uma venda do futebol feminino brasileiro, só perdendo para Tarciane, que foi negociada pelo Corinthians ao Houston Dash, também dos Estados Unidos, por R$ 2,5 milhões. Recentemente, a maior venda se tornou a da atacante Priscila, do Internacional, que foi para o América do México por R$ 2,8 milhões.

As equipes de base da Ferroviária disputam campeonatos nacionais, estaduais e internacionais. Já tem título estadual em todas as categorias, do sub-14 aos sub-20, além de ter título de Libertadores e até Mundial. Todo ano, atletas da base são promovidas ao profissional. Em 2019, quando conquistou o título Brasileiro em cima do Corinthians, 40% do elenco era formado em casa. A jogadora mais recente que estreou no time principal foi a zagueira Monique, de 19 anos, que fez seu primeiro jogo contra o Realidade Jovem, no Campeonato Paulista. Neste ano, outro destaque vindo da base é a atacante Natália Vendito, que é uma dos principais destaques do time em 2025. Vendito tem 17 partidas na temporada e marcou seis gols, cinco deles no Campeonato Brasileiro.

Ter uma categoria de base forte, faz com que o time tenha reposição em casa, sem precisar fazer loucuras orçamentarias no mercado. A solução caseira tem dado resultado no projeto das Guerreiras Grenás.

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Categoria de formação da Ferroviária é referência na modalidade. Foto: Jonatan Dutra

Torcida que abraça

Por fim e não menos importante, Araraquara é uma cidade que abraça e apoia o futebol feminino. Desde sua criação, a torcida da Ferroviária comparece e torce muito pelo time tanto, e as vezes até mais, quanto o masculino. Em anos que o futebol dos homens ficou devendo, e não foram poucos, as Guerreiras Grenás foram um alento para o sofrido coração grená.

Hoje, a realidade das duas modalidades se une quase que em um só. O futebol masculino vive uma simbiose poucas vezes vistas com o torcedor, já que faz uma campanha muito digna até agora na Série B, após 30 anos de ausência. E o futebol feminino, claro, segue dando orgulho e competindo com grandes camisas e maiores investimentos do nosso futebol brasileiro.

Torcida da Ferroviária marcou presença na Neoquímica Arena, na final do Brasileiro Feminino de 2023. Foto: Jonatan DutraE neste ano vai em busca de mais. O clube está no mata-mata do Campeonato Brasileiro Feminino e enfrenta o São Paulo nas quartas-de-final. Também terá pela frente a disputa pelo Campeonato Paulista, Libertadores e Copa do Brasil. As Guerreiras estão de folga por conta da pausa para a Copa América, mas devem se reapresentar dentro de alguns dias para iniciar a preparação para segundo semestre. De novidade, por hora, é o novo comando. Leonardo Mendes volta ao clube após 10 anos, quando conquistou a Copa Libertadores da América.

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Jonatan Dutra
PorJonatan Dutra
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Jonatan Dutra é jornalista formado pela Universidade de Araraquara (UNIARA). No Gol Delas, escreve sobre o dia a dia da Ferroviária. Jornalismo é uma paixão e contar histórias é o que faz o coração pulsar. Um apaixonado pelo futebol feminino.
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